Perfil bioquímico-hematológico em lhamas (Lama glama linnaeus 1758) criadas em cativeiro no sul do Brasil: variações de gênero e época do ano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Santos, Elisandro Oliveira dos
Orientador(a): Carissimi, Andre Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8419
Resumo: As lhamas são camelídeos sul-americanos encontrados em criações zoológicas no Brasil, com grande adaptação a diferentes regiões do mundo. Devido às variações que ocorrem em decorrência da influência da região, nutrição e resposta individual dos animais, é importante caracterizar seus parâmetros fisiológicos para estabelecer valores de referência da espécie. O objetivo do presente trabalho foi estudar valores hematológicos e bioquímicos de lhamas, de um zoológico localizado no município de Gravataí, Rio Grande do Sul, Brasil, avaliando também possíveis diferenças entre sexo e períodos do ano. Os resultados obtidos foram comparados com aqueles descritos na literatura, objetivando contribuir para a compreensão dos mecanismos que afetam sua adaptação na região. Foram utilizadas 16 lhamas clinicamente saudáveis, 8 machos e 8 fêmeas, na faixa etária de 1 a 6 anos de idade. Foram realizadas 8 coletas de sangue para cada sexo através de venipunção jugular, durante o período de um ano. Na comparação entre os sexos, observaram-se diferenças significativas de leucócitos, CK, AST, colesterol, creatinina, frutosamina, glicose, triglicerídeos, albumina, globulinas e fósforo. Em relação a época do ano, houve diferenças significativas entre hemoglobina, triglicerídeos, frutosamina, colesterol, creatinina, proteínas plasmáticas totais, albumina, globulinas, glicose, nas enzimas ALT, AST, LDH e CK, e nos níveis de cálcio e fósforo entre alguns meses. Comparando-se os valores encontrados com a literatura, os níveis de triglicerídeos, globulinas, CK, LDH, uréia e fósforo foram elevados, além de magnésio que mostrou-se mais alto nas fêmeas, enquanto os demais metabólitos tiveram valores similares. Os resultados encontrados mostraram que as lhamas possuem diferentes maneiras de responderem ao manejo, adaptando-se a situações novas num ambiente em constante transformação. Os valores encontrados podem servir como valores de referência para lhamas criadas no sul do Brasil.