Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Barilli, Sofia Louise Santin |
Orientador(a): |
Silva, Eneida Rejane Rabelo da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/128960
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Resumo: |
A restrição de sódio é a medida não farmacológica mais recomendada a pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Apesar dos esforços recorrentes dos profissionais da saúde em orientá-la, tal medida possui baixa prevalência e tem sido identificada entre os principais fatores precipitantes de descompensação e internações. Nesse contexto, o conhecimento das barreiras e atitudes que interferem na adesão a essa medida é um desafio para a equipe de saúde e merece ser explorado. O Questionário de Restrição de Sódio na Dieta (QRSD) – baseado na Teoria do Comportamento Planejado, recentemente validado para o português do Brasil – possibilita essa avaliação. A partir deste instrumento, este estudo objetivou verificar o conhecimento, as barreiras e as atitudes de pacientes admitidos por IC descompensada em relação ao sódio na dieta; também foram objetivos desse estudo: identificar as causas de descompensação da IC; comparar as variáveis sociodemográficas, variáveis clínicas e os escores do questionário entre os pacientes admitidos por não adesão à dieta e por não adesão à medicação e à dieta e aqueles descompensados por outras causas. Trata-se de estudo transversal, desenvolvido nas duas maiores Unidades de Emergência do Rio Grande do Sul, entre outubro de 2013 e outubro de 2014. Foram incluídos pacientes adultos, admitidos por IC descompensada (com fração de ejeção do ventrículo esquerdo – FEVE – reduzida ou preservada). Conforme a causa de descompensação, os pacientes foram divididos em dois grupos: a) não adesão à dieta e não adesão à medicação e à dieta; b) outras causas. O projeto foi aprovado quanto aos aspectos éticos e metodológicos nas duas instituições. Entre os dois centros, foram incluídos 225 pacientes. Predominaram o sexo masculino, a etiologia isquêmica e a classe funcional III da New York Heart Association. Para 203 pacientes, já havia sido prescrito dieta pobre em sódio. O conhecimento desses pacientes sobre os benefícios e riscos da restrição de sódio é elevado, e a opinião dos familiares e profissionais da saúde influencia positivamente o comportamento de adesão. As principais barreiras incluem o gosto dos alimentos com pouco sal e as preferências alimentares dos pacientes. Situações de tomada de decisão fora de casa parecem não influenciar de maneira significativa a adesão. As principais causas de descompensação foram infecção, hipertensão não controlada e a combinação de não adesão à medicação e não adesão à dieta. Quando comparadas as variáveis clínicas e sociodemográficas entre os dois grupos, houve diferença apenas na FEVE – significativamente menor nos pacientes admitidos por não adesão. Internações por causas preveníveis em pacientes graves também pioram prognóstico e a equipe deve estar atenta a essas taxas visando reduzí-las. Em relação aos escores do questionário, houve diferença significativa na subescala de controle comportamental percebido, indicando que os pacientes cuja causa de descompensação foi a não adesão possuem mais fatores e barreiras que impedem a realização do comportamento. Intervenções para esta população poderiam incluir pacientes e familiares, e se relacionarem a maneiras de acostumar gradualmente o paladar aos alimentos com pouco sal e ao ensino de preparações com temperos alternativos ao sal. |