Memória e fabulação em Henri Bergson : considerações sobre a experiência do tempo no ensino de história

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Cunha, Gabriel Torelly Fraga Correa da
Orientador(a): Pereira, Nilton Mullet
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/104489
Resumo: A dissertação apresenta rastros de um percurso filosófico e suas crises. Crises entendidas no sentido de um gesto criador, que leva o filósofo, no caso Henri Bergson, a passar de um conceito a outro. Da memória à fabulação é todo um plano de pensamento original que se insinua, suscitando uma nova modalidade de cálculo dos problemas filosóficos envolvidos no encontro radical entre a teoria do conhecimento, a metafísica e a experiência. Situada diante deste novo cálculo como um aluno que postado em frente a um quadro negro com alguns rabiscos começa a explorar o mundo estranho que se abre, a escrita da dissertação procura realizar aproximações problemáticas, entradas e saídas sinuosas, cujo objetivo é tensionar os limites éticos e estéticos da discursividade atual do ensino de História. Procura, ainda, ler Bergson ao modo de Deleuze, descolando a história da filosofia da sua mortalha museológica para apresentar-lhe de modo contemporâneo, intempestivo. Do ponto de vista de um virtualismo bergsoniano, postula um ensino menos afeito às estruturas significantes atuais e mais próximo de uma política expressiva aberta à expansão dos limites da significação.