Estresse oxidativo em rins de ratas reprodutoras e não reprodutoras ao longo do envelhecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Ana Carolina Almeida da
Orientador(a): Benfato, Mara da Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Rim
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/78149
Resumo: A reprodução é um processo dispendioso da vida, e o investimento reprodutivo parece ser maior para fêmeas do que para os machos em muitas espécies. Neste trabalho analisamos os efeitos do investimento reprodutivo durante o envelhecimento com relação aos parâmetros de estresse oxidativo em rins de ratas Wistar. Medimos a atividade da glutationa peroxidase, glutationa S-transferase, superóxido dismutase e aconitase. O consumo de peróxido de hidrogénio, a carbonilação de proteínas, peroxidação lipídica, nitrito e nitrato, os níveis de vitamina C e E e de hormônios sexuais foram também mensurados. Traçamos o perfil oxidativo nas idades de 3, 6, 12 e 24 meses. Os animais foram agrupados de acordo com a experiência reprodutiva: em reprodutores e não reprodutores. Os animais não reprodutores exibiram um aumento nos parâmetros estudados aos 6 e 24 meses, enquanto que os animais reprodutores exibiram um perfil semelhante aos 3 e 12 meses. Aos seis meses de idade, durante o período que representa o pico reprodutivo, os animais não reprodutores apresentaram maiores níveis de MDA, vitamina C, consumo de peróxido de hidrogênio e atividades de GPx, aconitase e SOD. Em ratos idosos não reprodutores, observou-se um aumento nos marcadores de dano oxidativo e um aumento nas defesas antioxidantes enzimáticas e não enzimáticas, com a exceção do consumo de peróxido de hidrogênio e vitamina C. Em longo prazo, pode-se inferir que o investimento reprodutivo não foi suficiente para interferir com a capacidade antioxidante, e não contribuiu para o dano oxidativo em rins de ratas Wistar.