Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Caroline Bohrer do |
Orientador(a): |
Behar, Patrícia Alejandra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/157561
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Resumo: |
Esta pesquisa investiga como estratégias pedagógicas contribuem para o desenvolvimento da dimensão socioafetiva de estudantes do ensino fundamental. A fundamentação teórica adotada é a Epistemologia Genética de Jean Piaget. A partir do referencial, definiram-se aspectos da dimensão socioafetiva: interesse, trocas sociais (potencial para cooperação) e autonomia. A pesquisa é de abordagem qualitativa, na forma de estudo de casos múltiplos. Os participantes da pesquisa constituem-se de professores do ensino fundamental das redes pública e privada. Eles acolheram voluntariamente ao convite para realização de duas edições de um curso de extensão sobre a dimensão socioafetiva e sobre as tecnologias digitais na educação. Os dados foram coletados em entrevistas e registros de atividades realizadas durante o curso. A metodologia de ensino foi estrategicamente planejada tendo em vista pressupostos interacionistas. A unidade de análise compôs-se de estratégias pedagógicas e concepções docentes presentes em planejamentos e práticas pedagógicas para ambientes presenciais e virtuais. A discussão dos dados distingue estratégias pedagógicas que contribuem das que se distanciam do desenvolvimento da dimensão socioafetiva bem como estratégias interacionistas das convencionais. Os resultados referentes ao aspecto da dimensão socioafetiva autonomia mostram que as estratégias pedagógicas contribuem ora para autonomia ora para heteronomia na relação entre professor e estudantes. As antecipações concernentes a intervenções nas relações interpessoais e na gestão de conflitos estiveram ausentes dos planejamentos para ambientes virtuais. Já o interesse e a valorização das trocas sociais foram contemplados nos planejamentos e práticas pedagógicas. Todavia, constatou-se que as concepções docentes, suas escolhas e ações se constroem por meio de processos pouco conscientizados. Estes, por sua vez, decorrem, sobretudo, de generalizações de experiências de suas práticas pedagógicas, desarticuladas de subsídios teóricos. Os resultados atinentes à realização dos cursos apontam para a importância de se proporcionar aos professores vivências inspiradas nos mesmos princípios a serem considerados nas práticas pedagógicas com os estudantes. As conclusões da pesquisa sugerem que, para haver transformações no âmbito da convivência social em ambientes presenciais e virtuais, requerem-se avanços no desenvolvimento da dimensão socioafetiva de professores e de estudantes, demandando que as formações docentes inicial e continuada atuem intencionalmente nesse sentido. |