Capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes com neoplasia maligna durante o tratamento quimioterápico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Seixas, Raquel Jeanty de
Orientador(a): Seligman, Renato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/48988
Resumo: Introdução: As neoplasias malignas são consideradas, atualmente, um problema de saúde público em função das altas taxas de morbidade e mortalidade. Os efeitos deletérios do tratamento quimioterápico muitas vezes resultam em redução da capacidade funcional e consequente redução na qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes com neoplasia maligna durante o tratamento quimioterápico, e verificar as correlações entre essas variáveis. Métodos: Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos com diagnóstico de tumor sólido, metastático ou não que tivessem realizado no mínimo 2 sessões de quimioterapia. Realizou-se a avaliação da capacidade funcional através do teste da caminhada dos seis minutos, espirometria e teste de pressões respiratórias máximas, e a qualidade de vida através do questionário Functional Assessment of Cancer Therapy – General Population. Resultados: Foram avaliados 31 pacientes, com média de idade de 59 ± 11 anos. Os diagnósticos mais prevalentes foram câncer de pulmão (32%), de mama (25,8%) e colorretal (12,5%). A distância média percorrida no teste da caminhada dos seis minutos foi de 448 ± 11,5m, o valor médio da pressão inspiratória máxima foi de - 68,3 ± 2 cmH2O e o da pressão expiratória máxima foi de 90,3 ± 4 cmH2O. A espirometria apresentou valores de mediana de 89,4 (62,5 / 99,8) e 80,5 (45,5 / 95,9) para CVF e VEF1, respectivamente. A mediana do escore total do questionário de qualidade de vida foi de 78,6 (65,2 / 88,1). As variáveis funcionais apresentaram algumas correlações com as subescalas do questionário de qualidade de vida. Conclusão: O tratamento quimioterápico parece influenciar em aspectos funcionais e psicológicos dos pacientes oncológicos, e esses fatores parecem estar relacionados entre si. Uma abordagem multiprofissional associada ao tratamento farmacológico parece ser uma alternativa a fim de atender essas demandas dos pacientes.