Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Arnuti, Fernando |
Orientador(a): |
Anghinoni, Ibanor |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/193528
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Resumo: |
Os sistemas integrados de produção agropecuária (SIPA) surgem no cenário atual como alternativa sustentável de produção de alimentos (carne e grãos) em relação aos atuais modelos de produção agrícola. Embora a adoção deste modelo de produção represente um avanço na estabilidade e sustentabilidade dos agroecossistemas, ainda existem lacunas de conhecimento sobre o efeito de diferentes manejos da pastagem e das culturas de grãos sobre os atributos químicos do solo, biomassa radicular das plantas e ciclagem de nutrientes. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a dinâmica dos nutrientes no solo em SIPA com ovinos manejados em diferentes métodos de pastoreio e intensidades de pastejo no inverno em sucessão e rotação de culturas de soja e milho no verão. Assim, foram realizados cinco estudos, utilizando um experimento de longa duração que avalia dois métodos de pastoreio (contínuo e rotativo) e duas intensidades de pastejo (moderada e baixa), durante o período hibernal em pastagem de azevém. No verão, a área foi subdividida em dois sistemas de cultivos: monocultura (soja/soja) e rotação (soja/milho). O primeiro estudo avaliou a influência dos métodos de pastoreio, intensidade de pastejo e sistema de cultivo sobre os atributos químicos do solo. Nesse estudo, os sistemas de cultivo não afetaram os indicadores de acidez do solo (pH e saturação por bases e por alumínio) e os teores de cálcio, magnésio e potássio no solo O segundo estudo avaliou a produção de biomassa de raízes de azevém, soja e milho em função da influência das intensidades de pastejo e sistemas de cultivo, sob pastoreio contínuo. Os resultados mostraram que a produção de biomassa das raízes de azevém, soja e milho no perfil do solo não foi afetada pelas intensidades de pastejo e sistemas de cultivo. O terceiro estudo investigou o impacto das intensidades de pastejo, sistemas de cultivo e época de amostragem dos estercos na ciclagem de fósforo e potássio do esterco dos ovinos. Nesse estudo, a dinâmica de decomposição e liberação fósforo e potássio dos estercos de ovinos não foi influenciada pela intensidade de pastejo animal. O quarto estudo, avaliou a dinâmica de decomposição e liberação de nutrientes dos resíduos vegetais em função da intensidade de pastejo e sistemas de cultivo. As maiores quantidades de fósforo e potássio são liberadas até trinta dias após a deposição dos resíduos na superfície do solo. O quinto estudo englobou todos os estudos anteriores e abordou o balanço de fósforo e potássio no solo influenciado pela intensidade de pastejo e sistema de cultivo sob pastoreio contínuo. O balanço do fósforo no solo indicou saldo positivo apenas na intensidade de pastejo baixa com rotação de culturas no verão, enquanto o balanço de potássio no solo evidenciou-se positivo para todos os tratamentos, sendo reflexo da maior ciclagem desse elemento pelos resíduos depositados na superfície do solo. |