Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bállico, Manoela Bettarel |
Orientador(a): |
Scherer, Claiton Marlon dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/75668
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Resumo: |
A Formação Tombador, Mesoproterozoico, compreende diferentes sistemas deposicionais, depositados em um bacia sag, que abrangem desde sistemas aluviais a estuarinos. Os depósitos bem preservados e sua ampla ocorrência em escala regional (~300 km) faz com que a Formação Tombador seja um excelente caso de estudo no Proterozoico. Foram reconhecidas três sequências deposicionais, limitadas por superfícies erosivas em escala regional no topo da Formação Tombador. A Sequência I é composta na base por canais fluviais cascalhosos entrelaçados rasos, que são sotopostos por depósitos de dunas e lençóis de areia eólicos e inundações em lençol intermediário. O limite inferior desta sequência é caracterizado por uma discordância angular intra-Tombador sobre os sistemas fluvio-estuarinos, evidenciada por uma mudança abrupta de fácies e mudança nas paleocorrentes. Os sistemas fluvio-estuarinos abaixo da discordância apresentam paleocorrentes para noroeste enquanto que os sistemas fluviais acima do limite de sequências indicam um transporte para sul. Uma nova entrada abrupta de depósitos conglomeráticos relacionados a sistemas de leques aluviais sobre a sucessão fluvio-eólica, marca o limite da Sequência II. A Sequência III é caracterizada por sistemas fluvio-estuarinos na porção superior da Formação Tombador, que são progressivamente sucedidos por sistemas marinhos rasos (Formação Caboclo), definindo uma tendência geral transgressiva. As Sequências I e II refletem um soerguimento da área-fonte em resposta a movimentações tectônicas. A mudança abrupta de paleocorrentes dos fluviais basais da Sequência I indicam uma reestruturação regional das redes de drenagens, enquanto que os sistemas de leques aluviais da Sequência II sugerem sedimentos depositados por uma tectônica sin-deposicional. Os limites de sequências II e III é marcado por uma superfície erosiva regional. A discordâncias entre as sequências II e III revela um hiato significante no topo da Formação Tombador sugerindo uma origem tectônica para esta discordância. |