Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Laís Fernanda de Azevedo |
Orientador(a): |
Fonseca, Pedro Cezar Dutra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197075
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Resumo: |
Esta tese apresenta três ensaios que dialogam entre si em torno do tema comum da distribuição da renda. No primeiro ensaio, faz-se uma revisão teórica com o objetivo de sintetizar a tratativa da distribuição da renda nas diferentes abordagens econômicas, de modo a contribuir para o entendimento da distribuição no funcionamento da economia, de acordo com as diferentes interpretações do pensamento econômico. Mostrou-se que é um desafio para a ciência econômica em geral efetuar a relação dos aspetos teóricos com a pesquisa empírica, que ganhou mais dinamismo a partir de meados do século XX. Os ensaios seguintes utilizam o Brasil como objeto de análise empírica, cujo interesse se dá pelo fato que, ao contrário da tendência mundial, vinha desde os anos 2000 em uma trajetória combinada de queda da desigualdade da renda com crescimento econômico. Assim, o segundo ensaio traz uma análise da dinâmica da evolução da distribuição funcional e pessoal da renda para o Brasil de 2000 a 2015, utilizando a metodologia DINA (Distributional National Accounts). Os resultados apontaram que, dentro dos aspectos da distribuição pessoal da renda, medida pelo índice de Gini, a redução total da desigualdade foi de aproximadamente 4%, com uma grande estabilidade da concentração da renda entre os mais ricos. A desigualdade funcional da renda apresentou uma redução relativamente pequena, com um aumento acumulado da participação do fator do trabalho na renda nacional de 3,4%. Os maiores avanços foram percebidos na redução da desigualdade dos rendimentos do trabalho, de 12% entre 2000 e 2015. Por fim, o terceiro ensaio utiliza-se dos resultados do ensaio anterior e analisa como a desigualdade funcional e pessoal da renda impactou no crescimento econômico do país entre 2000 e 2015. Para isso, foi aplicado um modelo neo-kaleckiano aumentado, por meio de ferramentas econométricas de séries de tempo de Vetores Autoregressivos (VAR). Os resultados mostraram que o tipo de crescimento experimentado pelo país no período foi do tipo wage-led, com impactos favoráveis da redução da desigualdade no mercado de trabalho e da desigualdade pessoal da renda na acumulação de capital e na demanda agregada. |