Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Dannuey Machado |
Orientador(a): |
Knorst, Marli Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/204285
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Resumo: |
Introdução: A pressão positiva expiratória nas vias aéreas (EPAP) apresenta uma ampla aplicabilidade, seja como estratégia para reexpansão pulmonar, para eliminação de secreção pulmonar ou para reduzir a hiperinsuflação. Entretanto, não há consenso na literatura quanto aos reais benefícios da EPAP em reduzir a hiperinsuflação dinâmica (HD) e aumentar a tolerância ao exercício em indivíduos com DPOC. Objetivo: Investigar os efeitos da aplicação da pressão positiva expiratória nas vias aéreas durante teste de esforço submáximo sobre a HD e a capacidade de exercício em portadores de DPOC. Método: Foi realizada uma metanálise a partir de uma busca sistemática nas bases de dados PubMed, EMBASE, PeDRO e Cochrane, além de busca manual. Foram incluídos estudos que avaliaram o efeito da pressão positiva expiratória durante o exercício com membros inferiores (MMII) sobre a HD, capacidade de exercício, sensação de dispneia, frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio (SpO2) e percepção de esforço em MMII. Foi realizado também um estudo crossover com dezenove sujeitos com DPOC moderada a muito grave (9 homens, idade 63.2 ± 8.4 anos, VEF1 36 ± 11.8 %pred), os quais foram randomizados para realização de dois testes de endurance em cicloergometro de membros superiores (MMSS). Em um dos testes o sujeito utilizou a EPAP de 10 cmH2O, sendo o outro teste realizado em respiração espontânea (sem EPAP). A capacidade inspiratória (CI), o tempo total de exercício (Tlim), a SpO2, além da sensação de dispneia e esforço percebidos foram mensurados. Resultados: Em relação à metanálise, a EPAP não modificou a HD nem melhorou a tolerância ao exercício em pacientes com DPOC. No estudo crossover, que avaliou o efeito da EPAP durante a realização de exercícios com MMSS, não houve alteração significativa da CI quando comparado o teste com e sem EPAP (p=0.675), da capacidade de exercício (p=0.314), da sensação de dispneia (p=0.856) e do esforço percebido em MMSS (p=0.881). Conclusões: Nossos resultados sugerem que a EPAP, utilizada durante o exercício, não melhora a HD, a tolerância ou os sintomas no exercício. Entretanto, estudos maiores e com maior qualidade são necessários para esclarecer o potencial benefício da EPAP nessa população. |