Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Maia, Juliana Elert |
Orientador(a): |
Gregianin, Lauro José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/158242
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Resumo: |
Introdução: A dieta para neutropênicos foi desenvolvida para prevenir infecções por patógenos transmitidos por alimentos em pacientes com a imunidade comprometida pelo tratamento antineoplásico. Baseia-se no conceito hipotético que alguns alimentos possuem maior carga microbiana e seriam potencialmente danosos aos indivíduos neutropênicos. As restrições impostas pela dieta podem ocasionar deficiências de nutrientes. Objetivo: comparar a qualidade microbiológica e a composição nutricional de uma dieta padrão hospitalar com a dieta oferecida para pacientes pediátricos neutropênicos em um hospital de Porto Alegre, RS. Métodos: para a análise microbiológica, amostras de alimentos da dieta padrão (n=18) e da dieta para neutropênicos (n=18) foram coletadas no momento da entrega aos pacientes. Ambas as dietas foram produzidas sob cuidados de higiene e manipulação de alimentos preconizados pela legislação brasileira. As amostras foram testadas quanto à contaminação para E. coli, Salmonella sp., Bacillus cereus e Staphylococcus coagulase positiva. Para a análise da qualidade nutricional foi calculada a composição nutricional da alimentação oferecida ao longo de seis dias e a adequação das dietas de acordo com as recomendações estabelecidas. Foi calculada a composição nutricional da dieta padrão hospitalar e, para a dieta para neutropênicos foram consideradas duas versões: uma que permite frutas de casca grossa e outra estrita, sem nenhum alimento cru. Os resultados foram apresentados em média, desvio padrão e frequência. Para comparação entre variáveis categóricas dicotomizadas independentes foi aplicado o teste exato de Fisher. A comparação da composição nutricional das dietas foi realizada através da aplicação do teste t de Student para amostras independentes. Realizou-se o cálculo de razão de chances para contaminação microbiológica entre as dietas com intervalo de 95% de confiança. Resultados: das 36 amostras de alimentos analisadas quanto à contaminação por patógenos, 5 (13,89%) apresentaram contaminação microbiana acima do permitido, sendo 4 por Bacillus cereus e 1 por Staphylococcus coagulase positiva. Nenhuma amostra apresentou contaminação por Salmonella sp e E. Coli. Das contaminações microbiológicas, 3 foram provenientes da dieta para neutropênicos e 2 da dieta padrão livre, não havendo diferença entre as dietas analisadas (p=1.00). A razão de chances para contaminação microbiológica entre as dietas também não apresentou diferença (OR=0,62; IC95%= 0,05 – 6,35; p=0,63). A dieta para neutropênicos estrita apresentou menor quantidade de vitamina C (p=0,01) e fibras (p=0,05) quando comparada à dieta padrão. Conclusão: a dieta padrão hospitalar apresentou-se similar em relação à carga microbiana e com maior conteúdo nutricional comparativamente à dieta para neutropênicos no hospital em que foi realizado o estudo. |