Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Emmanuel Gräve de |
Orientador(a): |
Gay Ducati, Maria Beatriz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/24735
|
Resumo: |
O principal tema desenvolvido nesta tese é o estudo de efeitos nucleares na produção de diléptons por meio do processo Drell–Yan para energias compatíveis com as de RHIC e de LHC. Dois modelos são usados: o formalismo de dipolos de cor e o modelo de pártons com momentum transversal intrínseco. No primeiro capítulo, uma breve introdução histórica e a motivação para o estudo são apresentadas. No Cap. 2, o espalhamento profundamente inelástico (EPI) no modelo de pártons é revisado e são discutidas as distribuições partônicas de prótons (CTEQ) e de nucleons (EKS, EPS08 e EPS09). O EPI no formalismo de dipolos também é discutido. O Cap. 3 é dedicado ao embasamento teórico do formalismo de dipolos e ao estudo das seção de choque de dipolos. As principais equações que governam a evolução de dipolos são expostas, seguidas pelas parametrizações fenomenológicas GBW, DHJ, BUWe ABGS. Um novo modelo é proposto: a parametrização AGBS com flutuações. Quando ajustada aos dados de HERA, a nova parametrização não difere da antiga AGBS, indicando que flutuações não são necessárias para descrever os dados de EPI nas presentes energias. No Cap. 4, é apresentado o modelo de pártons no processo Drell–Yan. O formalismo é discutido em ordem dominante, em ordem seguinte à dominante (OSD) e em OSD com momentum transversal intrínseco, já que apenas na última possibilidade o momentum transversal do dilépton pode ser gerado de maneira consistente com os experimentos. Posteriormente, o formalismo de dipolos aplicado ao mesmo processo é debatido, que em ordem dominante possui distribuição em momentum transversal consistente com os experimentos. Os resultados são cálculos para o fator de modificação nuclear (RpA) para rapidezes negativas como função de rapidez e momentum transversal. A aplicação para rapidezes negativas do formalismo de dipolos é uma contribuição original, bem como a comparação deste formalismo com o modelo de pártons com momentum transversal intrínseco. Efeitos de grande (efeito EMC e anti-sombreamento) e de pequeno x (sombreamento) são observados. Mostra-se que o momentum transversal intrínseco é particularmente importante, alterando o fator de modificação nuclear em torno de 10%. Quando as diferentes parametrizações da seção de choque de dipolos são comparadas, a produção de diléptons não apresenta variações significativas, indicando que ela não é sensível aos detalhes das parametrizações, como a possível violação de escalamento geométrico presente na parametrização DHJ. Adicionalmente, os resultados do modelo de pártons são estendidos para rapidezes positivas e comparados com resultados do condensado de vidros de cor. Para energias de RHIC, os formalismos concordam, enquanto que para LHC, a menos que a parametrização nuclear tenha um sombreamento muito forte (caso da EPS08), os formalismos discordam, devido aos comportamentos distintos do sombreamento de glúons e do sombreamento de quarks. Como perspectiva, é discutido o modelo unidimensional, que é uma simplificação drástica da evolução de dipolos sem deixar de incluir os efeitos de flutuações. Em particular, as possibilidades de escalamento geométrico e escalamento difusivo nas seções de choque são discutidas. |