Determinação da capacidade máxima de transporte por arraste de um escoamento sobre fundo móvel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Borges, Ana Luiza de Oliveira
Orientador(a): Bordas, Marc Pierre
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/189995
Resumo: Este estudo visa a determinação da capacidade máxima de transporte de um escoamento sobre fundo móvel, a partir da identificação do início de depósito. Os ensaios foram realizados em um canal de laboratório objetivando determinar as condições hidráulicas que assinalam a saturação do escoamento e, portanto, o início de depósito. O método experimental baseou-se na injeção de uma certa quantidade de sedimentos num escoamento permanente uniforme e levantamento das cotas do trecho móvel antes e depois de cada ensaio. Os resultados finais obedecem uma lei expressa pela relação: <fórmula> com coeficiente de correlação R= 0,89 que foi comparada com estudos semelhantes a fundo fixo e com fórmulas clássicas de transporte por arraste. Da comparação com os estudos a fundo fixo confirma-se que as necessidades energéticas para o transporte sólido de uma mesma descarga sólida é maior (da ordem de 2,5 vezes no caso presente) num fundo móvel do que num fundo fixo liso e do que num fundo fixo rugoso. Da comparação com as fórmulas clássicas de transporte por arraste observa-se que não há contradições entre os dados deste estudo e aqueles empregados pelos autores, uma vez que se situam dentro da nuvem de pontos que gerou aquelas relações. Outras variáveis hidráulicas como: tensão de cisalhamento e velocidade média foram utilizadas para representar o escoamento porém, com resultados menos conclusivos do que a potência. Empregou-se os diâmetros 1,98mm, 1,22mm e 0,77mm, potências na faixa de 0,49/2,20 W/m² e profundidades médias entre 1,77mm x 10⁻²/5,72 x 10⁻²m. Trata-se de uma primeira tentativa, aparentemente bem sucedida, que requer complementações para a ampliação da faixa de potências e descargas sólidas, expansão dos diâmetros ensaiados e redução das declividades a fim de se aproximar melhor da realidade dos cursos d'água.