Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Remolina Medina, Carlos Emilio |
Orientador(a): |
Moreira, José da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/60812
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Resumo: |
Introdução: Traqueoplastia é o procedimento de eleição para o tratamento definitivo das estenoses, malácia, fistula traqueoesofágica e tumores da via aérea central. Objetivo: Avaliar os resultados do tratamento cirúrgico (traqueoplastia) das afecções traqueais efetuadas em uma instituição em um período de dezenove anos. Métodos: Estudo de coorte histórica com intervenção, fundamentado em dados de prontuário médico hospitalar e de acompanhamento ambulatorial. Resultados: Entre Janeiro de 1990 e Junho de 2009, 256 pacientes foram submetidos à traqueoplastia. Tinham idade media de 42 anos, e 63,0% eram do sexo masculino. As indicações para a cirurgia foram: 64,8% estenose posinflamatoria, 10,2% re-estenoses, 7,4% fístula traqueo-esofágica, 6,3% ressecção de tumor traqueal, 5,5% tratamento de traqueomalacia, e 2,7% trauma traqueal. A principal abordagem foi por cervicotomia, em 95,6% dos casos. Efetuaram-se ressecção subglótica em 49,0% das vezes, anastomose traqueo-traqueal em 41,0%, correção de colapso com reforço (Marlex) 3,9%, enxerto condral (Cotton) 3,5% e sutura primária em 1,5%. Em 29,2% dos casos ocorreram complicações precoces, como deiscência 10,5%, infecção da ferida operatória 9,0%, infecção respiratória 5,9%. A principal complicação tardia foi a re-estenose, com freqüência 14,5%. A presença de diabete mostrou-se significativamente relacionada com complicações pós-operatorias (p = 0,03), e o uso corticosteróides esteve associado com risco para oocorrência de maus resultados nesses doentes (p = 0,01). A mortalidade operatória (30 dias) foi de 2,0%. Conclusões: O manejo cirúrgico das afecções traqueais é tarefa complexa, mas aceitável, com significativa morbi-mortalidade, mas com resultados satisfatórios. |