Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Zini, Aline |
Orientador(a): |
Masuero, Joao Ricardo,
Masuero, Angela Borges |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/266116
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Resumo: |
A fixação superior de sistemas de vedação vertical consiste na zona de transição entre a alvenaria e a estrutura. Essa zona de transição é responsável por absorver grande parte das deformações e deslocamentos que se observa em sistemas construtivos com estrutura em concreto armado e fechamento em alvenaria de vedação. No Brasil, a fixação superior é realizada de diferentes formas e não há um consenso na literatura indicando em que contexto devem ser utilizados materiais mais rígidos ou mais flexíveis. A ocorrência frequente de manifestações patológicas ao longo da região de fixação superior de alvenarias, vulgarmente chamada de zona de encunhamento, tem causado preocupação em construtores e usuários nos últimos anos. A partir deste cenário, é colocada a necessidade de se pesquisar e compreender o comportamento dos diferentes componentes das alvenarias de vedação e sua fixação superior. A partir disto, o objetivo principal deste trabalho é a análise do comportamento conjunto da zona de fixação superior com os componentes do sistema de vedação vertical, do ponto de vista de ocorrência e abrangência de manifestações patológicas frente às deformações verticais. Por meio desta pesquisa, propõe-se com a construção de prismas representativos da região de fixação superior, simular a zona de interação entre sistemas de vedação vertical e a estrutura. Ademais, com o estudo das características mecânicas dos materiais que compõe os sistemas de vedação vertical, buscou-se entender o comportamento do sistema em relação às deformações da estrutura e consequente compressão vertical da vedação frente ao surgimento de manifestações patológicas. Foram testadas combinações de prismas com três argamassas de fixação superior e três argamassas de revestimento. Cada argamassa foi selecionada de forma a apresentar resistência à compressão e módulo de deformação diferentes. Além disso, variou-se a espessura da fixação superior em 1 e 2 cm. De maneira geral, observou-se que o ensaio em prismas foi sensível ao surgimento das principais manifestações patológicas relacionadas à zona de fixação superior. Além disso, olhar para uma configuração de maneira isolada se mostrou limitado. A partir da análise de comportamento do sistema por cenários, possibilitou-se que as diferentes configurações de fixação superior fossem consideradas frente às restrições de uso, de desempenho e de concepção. No entanto, mais do que estabelecer o que funciona, a análise dos resultados traz evidências do que aparentemente funciona de forma mais limitada. Materiais de fixação superior muito flexíveis tendem a apresentar deformações com uma amplitude maior que a capacidade dos revestimentos de absorvê-las. A análise estatística evidenciou não haver diferença significativa entre os prismas com 1 e 2 cm de espessura de fixação superior, e nem entre os prismas executados com fixação superior mais rígida ou com rigidez intermediária, independente da argamassa de revestimento utilizada. Observou-se, também, que as argamassas de fixação superior avaliadas não foram capazes, sozinhas, de absorver grandes deslocamentos e evitar o surgimento de manifestações patológicas. |