Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Anelise Zanoni |
Orientador(a): |
Muller, Karla Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/105023
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Resumo: |
O refúgio faz parte de uma trajetória histórica da humanidade, na qual o mundo moderno ainda resiste em adaptar-se. A figura do refugiado surge em uma paisagem social que se opõe às diferenças e, neste cenário, o discurso jornalístico, tomado como acontecimento e realidade sobre o fenômeno, constrói espaços limitados que restringem sua função social, estreitando realidades, identidades e significados. Sob tal perspectiva, esta pesquisa tem como objetivo principal compreender como a cobertura jornalística brasileira participa da construção do refugiado, apresentando-o a partir de elementos que enfatizam a guerra e/ou a paz. Para isso, utiliza-se como ponto de partida o jornalismo para paz, teoria criada por Johan Galtung, a qual seria capaz de tecer novos valores para o trabalho jornalístico. Sob a luz do conceito, a disciplina poderia atuar colaborando para a integração local destes sujeitos, bem como levantando possibilidades para a repatriação voluntária e o reassentamento, consideradas soluções duráveis da causa. Para chegar a um denominador comum, utilizamos como método a análise de conteúdo de 98 textos publicados por jornalistas brasileiros nos veículos Correio Braziliense, Folha de São Paulo, O Globo e Zero Hora durante os dez anos que sucederam os ataques terroristas de 2001. O estudo constrói um panorama sobre a imprensa brasileira e revela que, por encontrarem na violência e na vitimização o principal atrativo, as empresas jornalísticas apreendem o assunto com indiferença, apresentando o refugiado como ator social estereotipado e de caráter ameaçador. O que desponta no conteúdo brasileiro, então, não é uma realidade voltada para paz. |