Hidrojateamento em solos finos : ensaios de laboratório e campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Camargo, Karina Retzlaff
Orientador(a): Schnaid, Fernando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/216387
Resumo: Este trabalho apresenta resultados de penetração de estacas torpedo instaladas em solo coesivo com auxílio do processo de hidrojateamento. São apresentados resultados de ensaios de laboratório em solo artificial (escalas 1:76 e 1:67) e ensaios de campo em solo natural (escala 1:12). Os ensaios foram realizados com modelos em escala reduzida, os quais obedeceram a Lei de Semelhança por Número de Froude. O hidrojateamento aumentou a profundidade de penetração dos modelos em até 33 vezes o diâmetro externo da estaca. Este desempenho justifica a aplicação desta tecnologia na engenharia de fundações offshore. Os ensaios demonstraram que o hidrojateamento produz ganho de penetração quando a força de pressão total imposta pelo jato é maior do que a resistência ao cisalhamento não-drenada do solo na ponta da estaca. Com base em amplo banco de dados de ensaios executados em campo e laboratório é proposto um método de dimensionamento, baseado nos conceitos de adimensionalização, o qual possibilita estimar a profundidade de penetração de estacas através do processo de hidrojateamento. As estimativas foram validadas com base nos resultados executados na presente pesquisa, assim como com os resultados apresentados em teses desenvolvidas na UFRGS. O método ilustra o fato da penetração total ser controlada pelas características da estaca (peso submerso, diâmetro externo e do jato), resistência ao cisalhamento não-drenada do solo e pressão total do jato. Embora o método tenha rigor conceitual, e tenha sido calibrado em estacas modelo, sua aplicação à prática de engenharia depende de validação em protótipos testados em condições nearshore e offshore.