Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Spolti, Piérri |
Orientador(a): |
Del Ponte, Emerson Medeiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/83832
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Resumo: |
A cultura da macieira no Brasil ocupa uma área de 35 mil hectares, concentrada nos estados do Sul do país. Apesar do alto patamar técnico atingido, a cultura sofre o ataque e perdas por inúmeras doenças, dentre as quais, incluem-se a Fuligem e a Sujeira de Mosca (F&SM). Classificadas como doenças secundárias, reduzem o valor de comercialização dos frutos in natura, pela formação de manchas escuras na epiderme dos frutos como resultado da colonização epífita por fungos na superfície das maçãs. No Brasil, dados referentes à biologia de F&SM restringem-se a testes de eficiência de fungicidas ou provêm de estudos com outros patossistemas. O objetivo deste trabalho foi o de elucidar aspectos epidemiológicos destas doenças, fornecendo as bases para o manejo integrado. Foram realizados estudos de disponibilidade, dinâmica e controle de inóculo, de análise de distribuição espacial, de modelagem do progresso temporal e uma avaliação de um modelo de previsão de F&SM na região Nordeste do Rio Grande do Sul. As pesquisas foram realizadas nos ciclos 2006/07 e 2007/08 em Vacaria-RS. Foi verificado que o inóculo de F&SM esteve disponível durante todo o período de formação dos frutos, sugerindo que ciclos secundários são responsáveis pelo incremento da doença. A incidência de F&SM apresentou relação positiva com a intensidade das chuvas (mm/chuva e mm/h), e com o somatório de horas de molhamento foliar (R2≥0,85; P<0,05), sendo que as primeiras infecções foram estabelecidas desde os 30 primeiros dias após a queda das pétalas. A utilização de oxicloreto de cobre (0,5%) e hidróxido de cobre (0,5%) no período dormente de macieiras ‘Pink Lady®’ reduziu os danos de F&SM no momento da colheita, com controle de 33% e 53%, respectivamente. O regime pluviométrico nos três meses que antecederam à colheita influenciou a incidência de F&SM sem, no entanto, afetar o padrão agregado destas doenças (D>1). O modelo monomolecular apresentou o melhor ajuste ao progresso temporal, com R*2>0,90 independentemente do ciclo ou tratamento. Aplicações de tiofanato metílico + captana seguindo o critério do sistema de alerta, em combinação com o uso de poda verde, possibilitou, no ciclo 2007/08, uma redução de 66% no número de aplicações com fungicidas, sem afetar o controle quando comparado aos tratamentos preventivos. |