Investigação de hiperinsuflação dinâmica e sua relação com desfechos clínicos e funcionais em crianças e adolescentes com fibrose cística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Zanella, Gabriela Bretos
Orientador(a): Rovedder, Paula Maria Eidt
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/224361
Resumo: A Fibrose Cística (FC) é uma doença genética autossômica recessiva multissistêmica. Suas principais manifestações clinicas são o comprometimento respiratório e o digestivo, podendo haver casos de desnutrição, levando a um baixo desenvolvimento do organismo e afetando o sistema muscular. Quanto ao acometimento respiratório, sabemos que devido as alterações eletrolíticas que tornam as secreções mais espessas, aumenta-se a susceptibilidade às infecções, prejudicando a força muscular respiratória e contribuindo a manifestações de fadiga e intolerância ao exercício. Sabemos que a redução da capacidade de exercício e da aptidão aeróbica, por meio do consumo máximo de oxigênio (VO2 max), está associada à baixa expectativa de vida. Podemos avaliar esses dados através do teste de esforço cardiopulmonar (TECP) que atualmente recomenda-se como rotina em avaliações anuais dos pacientes com FC. Dentre os mecanismos que podem promover a intolerância ao exercício temos a hiperinsuflação dinâmica (HD), já que, durante a atividade física, o incremento da demanda ventilatória em pacientes com limitação do fluxo aéreo gera também aumento progressivo do aprisionamento aéreo estando assim acima dos valores já eventualmente elevados. Outras consequências importantes associadas a HD incluem o aumento do trabalho respiratório, limitação ventilatória mecânica precoce, fraqueza muscular inspiratória e possível fadiga, retenção de CO2, dessaturação e efeitos adversos na função cardíaca. Estudos indicam, que uma eficiente maneira de obter valores de HD induzida pelo exercício, seria através da capacidade inspiratória (CI). Tendo em vista a necessidade de monitorar esses valores, é de extrema importância a investigação do comportamento desse componente com a função pulmonar e tolerância ao exercício, devido à escassez de estudos relacionados a este assunto na literatura em pacientes pediátricos ou adolescentes com FC.