Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Richter, Cristiano |
Orientador(a): |
Paula, Istefani Carísio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143931
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Resumo: |
Clusters de alta tecnologia são vistos como importantes centros de inovação e produção em uma economia atual global e interconectada. Observa-se um maior interesse da comunidade acadêmica pela relação entre o desenvolvimento de clusters de alta tecnologia em economias emergentes e suas conexões globais através da ‘circulação de talentos entre os clusters’ (em inglês, IBC). IBC representa, tipicamente, a difusão e transferência de tecnologias, conhecimentos e práticas através de redes individuais entre clusters emergentes e clusters já estabelecidos, os quais estão globalmente interconectados através dos laços destas redes. O foco deste estudo está no papel controverso da IBC no estímulo ao crescimento e melhoria de clusters maiores/em crescimento versus clusters menores/nascentes. Este estudo tem como objetivo propor formas de governança da IBC para conduzir estes processos nos seus diferentes estágios de desenvolvimento. O contexto empírico investigado está baseado em (a) dois casos consolidados da literatura: as conexões de Bangalore (IN) - Vale do Silício e Hsinchu (TW) - Vale do Silício; e, (b) dois casos originais: as conexões de Daedeok Innopolis (KR) – EUA e Vale dos Sinos (BR) – Coreia. O método de pesquisa utilizado é qualitativo com a aplicação de 26 entrevistas em profundidade como fonte principal de evidência. Com base nos casos estudados, é possível argumentar que os clusters maiores/em crescimento se beneficiam de uma IBC orgânica, estimulada pelas dinâmicas e forças do mercado, enquanto os clusters menores/nascentes dependem de um esforço coordenado devido à falta de atratividade inicial para empresas e indivíduos. Além disto, com vistas à eficácia da IBC no estimulo ao crescimento e melhoria de clusters, também se pode argumentar que a intervenção nas dinâmicas da IBC se reduz ao longo da evolução dos clusters, passando de um esforço coordenado nos estágios iniciais de desenvolvimento do cluster para um processo orgânico da IBC guiado pelo mercado em estágios mais avançados de desenvolvimento. Este estudo tem implicações importantes no entendimento da conectividade de clusters, do papel da governança para o crescimento e melhoria de clusters e das estratégias efetivas de catch-up para economias emergentes. |