Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gubert, Denise |
Orientador(a): |
Monteiro, Sergio Marley Modesto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188190
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo principal avaliar a contribuição das inovações tecnológicas na modernização do setor agrícola no estado de Mato Grosso por meio da construção de um índice de modernização agrícola municipal, denominado IMAMT. Como objetivo secundário, busca-se verificar qual é a relação dos índices encontrados com a produção de soja no estado, agrupando-se os municípios por mesorregião. A análise fatorial foi o método estatístico escolhido, devido ao caráter multidimensional da modernização agrícola. Os dados utilizados foram obtidos junto ao Censo Agropecuário 2006, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o procedimento estatístico se deu através do software STATA – versão 12. Quanto aos resultados encontrados, verificou-se que, apesar de Mato Grosso ser o estado maior produtor nacional de commodities, como a soja e o milho, o IMAMT médio do estado foi classificado como baixo. Do conjunto de municípios que fizeram parte da amostra, nenhum alcançou IMAMT alto, e mesmo o maior índice encontrado foi caracterizado como intermediário. Isto indica que, no estado, a agricultura não apresenta distribuição homogênea da tecnologia, pois não alcançou todos os municípios da mesma forma. Quanto às mesorregiões, constatou-se que a mesorregião norte mato-grossense, que concentra a maior parcela da produção de soja do estado, agrupou oito entre os dez municípios que melhor se posicionaram no ranking do IMAMT. Contudo, mostrou-se também bastante heterogênea, concentrando também cinco dentre os dez municípios que apresentaram os menores IMAMT, o que pode ser atribuído à grande extensão territorial da mesorregião norte mato-grossense, em que se verifica a presença de dois biomas distintos, o amazônico e o cerrado. Os resultados deste estudo mostram o nível de modernização em que se encontrava a agricultura no estado de Mato Grosso, com base nos dados do Censo Agropecuário de 2006, e podem tornar-se referência para a comparação com o nível atual, a partir da divulgação dos dados do Censo Agropecuário de 2017, prevista para este ano. |