Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Luzzardi, Henrique Macedo |
Orientador(a): |
Pesavento, Sandra Jatahy |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12458
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Resumo: |
A transição entre a modernidade e a pós-modernidade tem se caracterizado por um uso cada vez mais intensivo da imagem como meio de transmissão de mensagens. Povoadas por imagens, as cidades também representam a si mesmas de forma visual, comportando-se, de forma análoga ao mundo corporativo, como entidades em busca de crescimento econômico e atração de investimentos. O objetivo desse estudo é investigar quais são os referentes visuais de Pelotas, Rio Grande do Sul, através da análise das representações construídas sobre a cidade, que ficaram registradas através de imagens. Foi realizada uma pesquisa qualitativa que abrangeu livros, cartões postais, websites, folders, símbolos e logotipos produzidos entre os anos de 2000 e 2006, que constituem um “cartão de visitas” da cidade dos dias atuais.Também realizamos, entre os meses de abril e junho de 2007, entrevistas com 20 indivíduos residentes em Pelotas, onde se procurou identificar quais as imagens mais presentes no imaginário local. Foi observada, no relato dos entrevistados, a existência de uma “cidade do imaginário” cujos limites diferem da cidade real e cuja centralidade é representada pela Praça Coronel Pedro Osório e o seu entorno; o predomínio de um universo visual identificado com o período do apogeu econômico do município e de seus efeitos (entre 1860 e 1920) como representação principal da cidade para os seus habitantes; e o amadurecimento de uma cultura de preservação do patrimônio histórico e arquitetônico, cujo impulso decisivo foi a instalação do Programa Monumenta do Governo Federal, em 2002, e a lei que permite a isenção do IPTU dos imóveis inventariados, em 2005. |