Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Pires, Janina Antonioli |
Orientador(a): |
Burgueño Miranda, Félix Valentín |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172395
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Resumo: |
Nos últimos anos, nota-se um interesse nacional de valorização dos dicionários em contexto escolar, graças às políticas públicas que os distribuem para escolas de todo o país. A Lexicografia Pedagógica – por ser uma disciplina que se volta, sobretudo, para o estudo sobre dicionários destinados aos contextos de ensino e aprendizagem – é a seara natural de pesquisas que objetivam qualificar as obras lexicográficas, tornando-as cada vez mais adequadas e melhor aproveitadas em contexto escolar. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva contribuir, modestamente, com uma pesquisa que tem por finalidade elaborar a fundamentação teórico-metodológica da macroestrutura de um dicionário pensado para turmas de alfabetizandos. O universo de verbetes arrolados em um dicionário compõe a macroestrutura. Para compreender como deveria ser o desenho teórico-metodológico da macroestrutura, é necessário analisar o período de alfabetização, considerando a) as políticas nacionais de alfabetização e suas metas; b) a descrição teórica do processo; e c) a influência da consciência fonológica. Os documentos do Ministério da Educação são analisados, em função de que a política de dicionários é um programa do Governo Federal O desenho teórico-metodológico da macroestrutura se constituiu a partir de um corpus compilado de textos de livros didáticos. Os livros didáticos serviram como referência de vocabulário a qual a criança está submetida. A partir da análise do corpus, foram estabelecidos critérios para a seleção macroestrutural: a) frequência relativa; b) presença de dificuldade ortográfica; e c) sistematicidade. Foi possível aplicar os dois primeiros critérios, mas não se sabe, ainda, como fazer a transposição metodológica do critério de sistematicidade. Percebeu-se, ao longo da pesquisa, que os dicionários pensados para alfabetizandos devem contribuir para que a criança compreenda sua lógica interna e qualifique suas hipóteses ortográficas. O uso de corpus linguístico mostrou-se uma metodologia aplicável para a concepção da macroestrutura de dicionários destinados a alfabetizandos. Para qualificar o desenho macroestrutural é necessário, porém, que se sejam mais bem definidas as metas de alfabetização do Governo Federal, já que, observados os documentos oficiais, não se mostram consonantes entre si. |