Relação entre planejamento estratégico e desempenho superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Mundstock, Patrícia
Orientador(a): Luce, Fernando Bins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12907
Resumo: O presente estudo aborda a relação entre o uso do planejamento estratégico em uma organização e seu desempenho. Para tanto, além da revisão bibliográfica e do levantamento de trabalhos realizados sobre o assunto, foi desenvolvida uma pesquisa com organizações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo para aferir o grau de associação entre as variáveis. A análise dos dados foi realizada através de análise fatorial, regressão linear e análise de cluster. O planejamento estratégico foi analisado com base na escala de formalidade de planejamento de Falshaw, Glaister e Tatoglu (2006), na escala de intensidade de planejamento de Hopkins e Hopkins (1997) e na escala de improvisação pós-planejamento de Slotegraaf e Dickson (2004). As variáveis dessas escalas foram comparadas com 4 indicadores de desempenho (desempenho geral, retorno sobre o patrimônio líquido, crescimento no lucro líquido e crescimento total das vendas), medidos com relação aos principais concorrentes das empresas estudadas e com relação à evolução nos resultados dos 3 últimos anos. Os resultados indicam que as empresas que se engajam mais profundamente em processos de planejamento obtêm melhores desempenhos do que as demais. Além disso, o processo mais formalizado também contribui, embora em menor grau, para o resultado das empresas. Por outro lado, foi verificado que a improvisação após o planejamento influencia negativamente no desempenho organizacional.