Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Ana Paula Assumpção |
Orientador(a): |
Berlato, Moacir Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/28005
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Resumo: |
Foram analisadas as tendências climáticas, estacionais e anuais, das variáveis originais, estimadas e das derivadas do balanço hídrico seriado do Estado do Rio Grande do Sul, utilizando dados mensais de 14 estações meteorológicas do período de 1950-2009. Nos últimos sessenta anos, tendências climáticas observadas em escala global e regional e outras até então não estudadas, foram constatadas no Rio Grande do Sul. A precipitação pluvial apresentou forte tendência de aumento. Das temperaturas, a temperatura mínima do ar foi, destacadamente, a que apresentou maior aumento e maior consistência espacial. A insolação e suas variáveis derivadas (radiação solar global e saldo de radiação) apresentaram forte tendência de redução. A evapotranspiração de referência apresentou a mesma tendência. A evapotranspiração real apresentou tendências fracas, de aumento no ano e nas estações mais quentes; e de redução nas estações do ano mais frias. O déficit hídrico e o índice hídrico apresentaram tendência de redução e de aumento, respectivamente, especialmente na primavera, em que a maior disponibilidade hídrica é muito importante. O excesso hídrico apresentou tendência de aumento. As tendências temporais significativas e a coerência espacial das tendências das variáveis originais estão de acordo com outros trabalhos para o sudeste da América do Sul, indicando o caráter de grande escala dessas tendências. Principalmente na primavera e verão (épocas de maior impacto do ENOS no clima do Estado), as tendências observadas das variáveis originais estão relacionadas com esse fenômeno, especialmente sua fase quente, El Niño, mais fortes e extensos a partir da década de 1980. Mas são coerentes também com a hipótese do aquecimento global. As tendências climáticas apresentadas no presente trabalho servem de subsídios para o planejamento de estratégias de adaptação e/ou mitigação aos possíveis novos agroclimas. |