O Ensino da geografia permeando territorialidades juvenis pela música

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Soares, Karen da Silva
Orientador(a): Tonini, Ivaine Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/185253
Resumo: Esta pesquisa tem como foco analisar as territorialidades juvenis e suas representações pelo viés da música, para propor possibilidades no desenvolvimento de práticas pedagógicas nas aulas de Geografia. Assim, a música como artefato cultural da juventude foi analisada para compreender as interpelações dessa forma de expressão na constituição dos sujeitos jovens, estudantes no primeiro ano do Ensino Médio, na Escola Nísia Floresta da rede pública estadual no município de Viamão, no Rio Grande do Sul. Trilhar esse percurso investigativo justifica-se pela necessidade de aproximação entre as práticas escolares e os jovens estudantes, os quais têm suas identidades cada vez mais fluidas no sólido espaço escolar, constituído na Modernidade, sendo importantes práticas escolares que produzam novos e diferentes olhares ao que está posto. A pesquisa centra-se na articulação teórica entre os Estudos Culturais e a Geografia, com base nos conceitos de: cultura, representação, identidade juvenil, territorialidades. Caracteriza-se por uma análise cultural de cunho etnográfico que se utiliza das ferramentas da bricolagem pela possibilidade de entretecimento no decorrer do percurso investigativo. A análise está direcionada para entender como esses jovens são interpelados pela música em seu cotidiano na periferia e suas formas de manifestação da musicalidade para mediar análises espaciais contextuais que possam estabelecer pertencimentos territoriais. Dentre os resultados, destaca-se a potência em possibilitar práticas pedagógicas em que jovens estudantes tornem-se autores com autonomia criativa, elaborando proposições sobre um tema que conhecem: seu lugar; pois vivenciam seu território, onde atuam como sujeitos ativos e muitas vezes passivos nas transformações que modificam essas paisagens, num espaço fluido pelo qual a Geografia pode (re) significar olhares.