Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Witkowski, Maria Carolina |
Orientador(a): |
Goldani, Helena Ayako Sueno |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/178968
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Resumo: |
Esta tese aborda um tema inovador no Brasil: a desospitalização de crianças e adolescentes com falência intestinal (FI) em uso de nutrição parenteral (NP). O objetivo foi avaliar, comparativamente, o uso da taurolidina e da heparina na prevenção de infecção de corrente sanguínea relacionada ao uso de cateter venoso central (CRBSI) no hospital e no domicilio. Foi realizado um ensaio clínico randomizado, com pacientes com idade entre 1 mês de vida até 18 anos incompletos, no período de julho de 2014 até janeiro de 2017. Os critérios de inclusão foram: pacientes que tinham FI em uso de NP por cateter venoso central (CVC) de longa permanência em um período mínimo de 4 semanas; NP cíclica com período de pausa de pelo menos 1 hora. Os critérios de exclusão foram pacientes com diagnóstico de imudeficiência adquirida ou primária ou doenças que necessitavam do uso de antibiótico recorrente. Todos os pacientes foram randomizados para um dos dois grupos: lock de taurolidina + citrato a 4% (grupo A) e lock de heparina a 50 UI/mL (grupo B). Os pacientes foram avaliados quanto ao número de CRBSI para cada 1000 dias de uso de CVC. Participaram do estudo, 28 pacientes, sendo 14 no grupo A e no grupo B. A mediana geral da idade foi 7 (1-180) meses, 21 pacientes eram do sexo masculino. A taxa de CRBSI durante o período de internação hospitalar foi de 7.1/1000 dias de uso de CVC no grupo que utilizou o lock de taurolidina e 7.9/1000 dias de uso de CVC no grupo que utilizou o lock de heparina, sem diferença significativa entre os grupos, P = 0,885, RR: 0,9012 (95% CI: 0,440 to 1,831). A taxa de CRBSI durante o período de NP domiciliar foi de 0,9/1000 dias de uso de CVC no grupo que utilizou o lock de taurolidina e 2,6/1000 dias de uso de CVC no grupo que utilizou o lock de heparina, sem diferença significativa entre os grupos, P = 0,444, RR: 0,3757 (95% CI: 0,034 to 2,622). Não houve diferença significativa entre o grupo taurolidina e o grupo heparina, tanto no período de NP durante a internação hospitalar como no período de NP no domicílio (P = 0,932). Concluindo, envidenciou-se que a taurolidina pode ser realizada de forma segura no lúmen do CVC de pacientes pediátricos. Comparando a taurolidina com a heparina não foi encontrada diferença na redução de CRBSI no hospital e no domicílio. |