Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1988 |
Autor(a) principal: |
Gigante, Luciana Petrucci |
Orientador(a): |
Schmidt, Maria Inês |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/200415
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Resumo: |
O estudo analisa hipóteses de associação entre posição sócio-econômica e uso de álcool (com ou sem dependência). Através de entrevistas domiciliares e a partir de uma amostra de 1240 adultos residentes em Porto Alegre, obtiveram-se dados sobre 1169 pessoas (94% da amostra original). A análise mostrou que 40% dos entrevistados bebiam pelo menos uma vez por semana. 18% apresentaram teste CAGE positivo, sugerindo alcoolismo. 7% relataram ingerir níveis de álcool iguais ou superiores a 16 litros de álcool absoluto por ano, quantidade conhecida como fator de risco para o aparecimento de cirrose hepática. 2% referiram ingerir mais de três doses de destilados por dia (equivalente a 25 litros de álcool absoluto por ano), quantidade citada na literatura como associada com hipertensão arterial sistêmica mesmo na ausência de outros fatores hipertensores. Houve associação entre o teste para alcoolismo e a posição sócio-econômica dos indivíduos (qui quadrado = 36,5; p= 0.00). Também encontramos relação entre ter um teste CAGE positivo e estar desempregado. As associações permaneceram depois de submetidas à análise estratificada para ajuste dos efeitos de sexo, faixas etárias e inserção no mercado de trabalho. |