Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mello, Marcelo Cristiano de |
Orientador(a): |
Macêdo, Guilherme Ribeiro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/207125
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Resumo: |
Com a finalidade de se proteger dos riscos de oscilações de preços e taxas que ocorrem no mercado financeiro, as empresas fazem uso de instrumentos financeiros derivativos. A proteção acontece por meio da operação de hedge (cobertura) que monitora e mitiga os riscos, proporcionando uma maior segurança para os negócios da empresa. Normalmente, o item protegido e o instrumento de hedge são contabilizados de forma diferente. Diante disso, os ganhos e perdas resultantes dos dois itens não são lançados simultaneamente no resultado. A fim de corrigir esse descasamento, que transcorre no momento do reconhecimento dos ganhos e perdas no resultado contábil, utiliza-se uma metodologia contábil denominada hedge accounting. Este estudo investiga se existe relação significativa entre variáveis de desempenho econômico-financeiro e valor de mercado (tamanho da empresa, retorno sobre patrimônio, endividamento e Q de Tobin) e a opção pela metodologia de hedge accounting por parte das companhias não financeiras listadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). A fim de atender ao objetivo de pesquisa proposto, foram analisadas 3.186 demonstrações contábeis e suas respectivas notas explicativas com a finalidade de identificar a adoção da metodologia hedge accounting por parte das companhias pesquisadas, no período de 2008 a 2018. Os resultados revelam que o tamanho da empresa está positivamente relacionado à opção da empresa pela metodologia hedge accounting. Ou seja, as companhias que adotam essa ferramenta contábil possuem um porte maior do que as não optantes. Outra evidência encontrada no estudo diz respeito à hipótese de que o mercado ficaria indiferente ao fato da empresa adotar o hedge accounting, por não existirem evidências em outros estudos de aumento de valor de mercado quando ocorre a adoção desta metodologia. Mediante análise estatística, este estudo identificou que existe diferença significativa do Q de Tobin (que representa o índice de valor de mercado) entre as companhias optantes e não optantes. Ficou evidenciado que as empresas que adotaram o hedge accounting, dentro do período estudado, apresentaram o índice Q maior que as demais. A pesquisa também identificou que não existe diferença significativa entre quem adota ou não o hedge accounting para o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) entre optantes e não optantes. |