Viabilidade técnica e socioeconômica dos sistemas agroflorestais utilizados por agricultores familiares em Roraima

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Santos, Alcides Galvão dos
Orientador(a): Florissi, Stefano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/18810
Resumo: Este trabalho apresenta um estudo comparativo entre os dois modelos de cultivo mais usados hoje no Estado de Roraima que são o derruba e queima e Sistemas Agroflorestais, onde se analisou as técnicas utilizadas e o desenvolvimento socioeconômico proveniente dos mesmos, utilizando-se da metodologia de pesquisa participativa, DRR (diagnóstico rápido rural), DRP (diagnóstico rápido participativo) e Sondagem, estruturadas sob a forma de questionários semi-estruturados, em formulários próprios e pela obtenção de fotografias nas áreas dos agricultores familiares da vicinal 7 do projeto de colonização do Apiaú, situado no município de Mucajaí, em Roraima. A escolha desta área foi devido a mesma apresentar os dois modelos de trabalho da terra. Verificou-se neste trabalho, entre outros itens: o tempo de ocupação do lote, nível tecnológico, acessibilidade à utilização das novas tecnologias disponíveis e os métodos de escoamento e comercialização dos produtos, além das receitas e despesas provenientes ou não da área produtiva destes agricultores familiares. Neste estudo observaram-se algumas diferenças nos dois grupos, como a de que, os agricultores familiares que trabalham com SAFs se sobressaem ao grupo do derruba e queima no que diz respeito à educação, tempo no lote, bem-estar geral, e principalmente na parte econômica, onde este grupo consegue manter uma receita razoável através da comercialização feita pelos produtos provenientes dos diferentes consórcios por eles utilizados e das criações, o que os diferencia dos que utilizam o derruba e queima que usam o fogo, que acaba prejudicando o meio ambiente, e trabalham basicamente com culturas de subsistência. Após análise realizada vimos que a continuação dos trabalhos com SAFs depende diretamente de subsídios para que eles possam produzir com qualidade e produtividade, e de políticas públicas que consigam manter os agricultores e principalmente os jovens no lote, trazendo desta forma o desenvolvimento sustentável para o Estado de Roraima. Porém, isso ainda não ocorre, o que continua causando um grande êxodo rural na região estudada.