Desenvolvimento e validação de metodologia analítica para dimesilato de lisdexanfetamina na forma farmacêutica cápsula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Carlos, Graciela
Orientador(a): Froehlich, Pedro Eduardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233463
Resumo: O dimesilato de lisdexanfetamina (LDX) é um pró-fármaco estimulante da classe das anfetaminas, de longa duração e com menor risco de potencial de abuso e é indicado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Não existe monografia disponível para este fármaco em nenhum código oficial, deste modo faz-se necessário o desenvolvimento e validação de métodos para assegurar a qualidade da forma farmacêutica. O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento e a validação de métodos analíticos para determinação de LDX na forma farmacêutica cápsula e o estudo da estabilidade preliminar do fármaco. LDX SQR foi preparado em nosso laboratório, após extração de LDX da forma farmacêutica cápsula, apresentando 99,56% de pureza, determinada por balanço de massas e identificado por espectroscopia de infravermelho, RMN de 1H e 13C e LC-ESI-QTOF. A identificação de LDX na forma farmacêutica cápsula foi realizada por UV, CL-UV e CL-DAC comparando-se com a SQR. Os métodos, CL-UV, CL-DAC e CL-EM, desenvolvidos e validados para a quantificação de LDX cápsula demonstraram-se específicos, lineares, exatos, precisos e robustos. Os três métodos foram considerados indicativos de estabilidade, pois apresentaram a capacidade de determinar o fármaco frente a produtos de degradação obtidos por estudos de degradação forçada. A análise estatística (ANOVA) determinou que os métodos são intercambiáveis para o objetivo pretendido. O estudo da cinética de fotodegradação do fármaco foi realizado por 48 h de exposição. O fármaco apresentou uma extensão de degradação de 68% quando as amostras foram analisadas por CL-DAC e 62% quando analisadas por CL-Q-ATV e dois produtos de degradação obtidos foram identificados. LDX foi submetida à hidrólise ácida e alcalina em diferentes condições (0.01 M, 0.1 M, 0.5 M e 1 M de DCl e NaOD) e analisadas por RMN de 1H, 13C, HSQC e HMBC e um produto de degradação foi identificado, um diasteroisômero da LDX: dimetanosulfonato de (2R)-2,6–diamino–N–[(1S)–1–metil–2–feniletil] hexanamida.