Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Righi, Graziane Ortiz |
Orientador(a): |
Brandalise, Carla |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/134196
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Resumo: |
No início da década de 1960, um dos mais emblemáticos políticos do cenário brasileiro mudava seu local de atuação: Leonel de Moura Brizola partia do seu estado natal, o Rio Grande do Sul, rumo à Guanabara para disputar o cargo de deputado federal pelo novo estado. Embora Brizola tenha obtido a maior votação da época, este período ainda é pouco estudado. Assim, esta pesquisa pretende analisar o papel político de Leonel Brizola nesta fase em que exerceu o cargo de deputado federal pela Guanabara. Nessa perspectiva, a pesquisa recairá sobre sua campanha eleitoral (1962) e sua atuação enquanto membro do parlamento (1963 até abril de 1964). Os anos 1960 foram marcantes para a história brasileira, porque foi deflagrado o golpe civil-militar de 1964. Brizola tinha uma atuação importante no cenário político nacional deste período, pois, embora fosse deputado federal, gozava de um prestígio nacional conquistado a partir da Campanha da Legalidade, em 1961, e da sua atuação frente ao governo do Rio Grande do Sul (1959-1963). O deputado era visto pelas forças golpistas como uma ameaça. A história do golpe e a história de Leonel Brizola dentro desse contexto se interligam; portanto, a presente dissertação aborda a trajetória política do petebista sul-riograndense sob a perspectiva de atuação num cenário de intensa mobilização social e política interrompida pela tomada do Estado pelas forças golpistas de 1964. Buscando resolver a problemática levantada utilizamos como fontes os Diários do Congresso Nacional, bem como, jornais de circulação na Guanabara e em Porto Alegre, quais sejam: Jornal do Brasil, Correio da Manhã, Última Hora (versões do Rio de Janeiro e de Porto Alegre) e ainda o Correio do Povo. Analisou-se também o semanário Panfleto, publicação da Frente de Mobilização Popular. |