Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Matheus Henrique Gomes de |
Orientador(a): |
Kirchheim, Ana Paula |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/272022
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Resumo: |
O uso de subprodutos industriais como materiais cimentícios suplementares (MCS) vem sendo uma estratégia viável para a redução dos impactos atrelados à produção do cimento, seja pela redução das emissões de gases do efeito estufa (GEEs) durante a produção, ou até mesmo pela diminuição de extração excessiva de matéria prima. O consumo e comercialização de cimentos Portland com adições vem crescendo nos últimos anos, principalmente, devido ao bom desempenho em detrimento a cimentos isentos de adições e o menor impacto ambiental vinculado à sua produção. No entanto, o teor de substituição do clínquer por cinza volante (CV) tem sido limitado, em virtude da baixa reatividade e resistência à compressão inicial, para atender os limites mínimos exigidos por norma. Assim, o presente trabalho avaliou o uso de aditivos aceleradores de hidratação e resistência à compressão (TEA (Trietanolamina), TIPA (Triisopropanolamina) e um produto comercial em cimentos Portland com 10%, 15%, 30% e 50% de cinza volante. Para isso, foram produzidos quatro cimentos Portland, compostos por clínquer, gipsita, cinza volante e lama de cal, fonte alternativa ao calcário. A partir das análises de termogravimetria, os cimentos com maiores teores de CV apresentaram maior formação de AFm e os aditivos promoveram um maior consumo da portlandita em todas as idades. Com relação a calorimetria isotérmica, o incremento de CV proporcionou o aumento do período de indução e do tempo de pega, além da redução do calor acumulado e fluxo de calor dos cimentos; no entanto, ao adicionar os aditivos não houve mudança significativa na hidratação dos cimentos. A trabalhabilidade dos cimentos melhorou com o incremento de CV e os cimentos com 30% apresentaram maior tensão de escoamento e viscosidade equivalente, independente do aditivo utilizado. Por fim, a resistência à compressão dos cimentos foi reduzida com o acréscimo de cinza volante, porém a adição de aceleradores não promoveu ganho significativo de resistência à compressão. |