Potencial alelopático das acículas de Pinus Taeda L. sobre espécies campestres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mostardeiro, Cíntia Silva Beauvalet
Orientador(a): Soares, Geraldo Luiz Gonçalves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/243404
Resumo: Pinus taeda é uma espécie arbórea exótica comum na região sul do Brasil. Dentre seus metabólitos secundários destacam-se os derivados fenólicos que são potenciais aleloquímicos pela sua alta solubilidade em água e capacidade de inibir o desenvolvimento de outras espécies vegetais. O sucesso desta espécie como planta invasora em formações vegetais campestres tem sido relacionado aos efeitos fitotóxicos das substâncias aleloquímicas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a fitotoxidez e assim inferir sobre o potencial alelopático de extratos aquosos de P. taeda sobre a germinação e o desenvolvimento de plântulas de espécies (uma nativa e três exóticas) ocorrentes nos Campos Sulinos. Os efeitos de diferentes concentrações dos extratos aquosos de acículas (frescas ou da serrapilheira) obtidas em plantios de quatro e 33 anos de idade foram testados sobre Paspalum notatum, Eragrostis plana, Trifolium repens e Lotus corniculatus. Também foram avaliados os métodos de processamento do material vegetal para a extração com água. Os resultados mostraram que os extratos de Pinus taeda foram fitotóxicos sobre as quatro espécies receptoras, e as respostas variaram com o estado da acícula, modo de processamento, concentração dos extratos e idade da planta fonte das acículas. As monocotiledôneas receptoras foram mais sensíveis aos extratos aquosos de acículas verdes de plantas mais velhas, enquanto que as leguminosas receptoras foram mais sensíveis aos extratos de acículas verdes oriundas de plantas de quatro anos. De maneira geral, os extratos de acículas oriundas da serapilheira exibiram baixa fitotoxidez, havendo pouca evidência de potencial alelopático para Pinus taeda, considerando essa via de liberação de aleloquímicos.