Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Martins, Valéria Feijó |
Orientador(a): |
Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/258346
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Resumo: |
Os idosos têm padrão de marcha prejudicado, diminuição da velocidade, fraqueza muscular, controle motor prejudicado, coordenação dos membros prejudicada, ângulos e comprimento da passada diminuídos, aumento do tempo de apoio duplo e deficiências posturais. No entanto, ainda não há uma compreensão clara dos efeitos do envelhecimento sobre os principais determinantes da marcha. O objetivo geral desta Tese foi, portanto, examinar os determinantes funcionais e de coordenação da marcha em idosos. Para atingir esse objetivo, três estudos originais foram desenvolvidos: 1) explorar os determinantes físicos do declínio da velocidade da marcha em 187 idosos ativos (72,2±6,8 anos). O desempenho da caminhada foi caracterizado por 2 parâmetros: índice de reabilitação locomotora (IRL) e índice de caminhada (RC). Com o avançar da idade, as velocidades auto selecionadas e máximas diminuíram em até 26%, assim como as variáveis de aptidão física pioraram com o envelhecimento. Encontramos a RC e o equilíbrio corporal como preditores da velocidade máxima, sugerindo que seria necessário diminuir a RC para evitar o desequilíbrio. Reduções excessivas nos parâmetros analisados indicam perda da homeostase na mecânica da marcha. 2) compreender até que ponto os mecanismos de controle do membro superior estão presentes durante a marcha. 20 idosos e 13 jovens caminharam em diferentes velocidades em esteira e foi calculada a fase relativa contínua (FRC) média e contínua para os pares cotovelo-ombro e ombro-quadril. Os idosos têm FRC média e estabilidade reduzida em comparação com adultos mais jovens, e a velocidade afeta a FRC ao longo do tempo. A estabilidade da coordenação dos membros superiores foi maior para os idosos nas velocidades de caminhada preferidas e rápidas. 3) verificar a relação entre coordenação bilateral e coordenação intersegmentar em 24 idosos saudáveis (66,3±4,4 anos) e as relações entre os fatores. Medimos a coordenação da marcha através do índice de coordenação de fase (ICF), fase relativa contínua (FRC) e sua variabilidade. Os idosos têm ajustes na FRC, principalmente entre quadril e joelho, para melhorar a ICF. O controle intersegmentar desempenha um papel crucial na coordenação bilateral. Os resultados mostraram que os determinantes da coordenação parecem ser os principais determinantes da marcha do idoso por meio do equilíbrio corporal que é influenciado por diferentes aspectos. As habilidades físicas também podem determinar a marcha de idosos, apoiada pela velocidade da marcha, que aparece indiretamente como determinante da capacidade de condicionamento por meio do IRL. |