Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Prado, Mayara Jorgens |
Orientador(a): |
Rossetti, Maria Lucia Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/150694
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Resumo: |
A Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC) compreende um grupo de doenças autossômicas recessivas causadas por um defeito em uma das enzimas envolvidas na biossíntese do cortisol. Em 90% dos casos, a HAC é devido a deficiência na enzima 21-hidroxilase. Programas de triagem de recém-nascidos detectam a HAC através do teste bioquímico do hormônio 17-hidroxiprogesterona (17OHP), substrato da 21-HIDROXILASE, realizado em uma amostra de sangue seco em papel filtro. Entretanto, os valores do 17OHP podem variar devido a diferentes fatores, causando resultado falso positivos ou falso negativos. Com o intuito de elucidar esses casos, ensaios de biologia molecular têm sido empregados. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo empregar metodologias moleculares para a análise de crianças com suspeita de HAC no Estado do Rio Grande do Sul. Três testes moleculares, minisequenciamento multiplex, sequenciamento e multiplex ligation-dependent probe amplification (MLPA) foram padronizados e/ou validados. Essas metodologias foram aplicadas para determinar o genótipo de 166 crianças com suspeita de HAC. A técnica de minisequenciamento multiplex foi utilizada para detectar doze mutações (p.Gln318Ter, p.Arg356Trp, p.Leu306PhefsX6, p.Val237Glu, IVS2-13A/C>G, p.Ile172Ans, p.Pro30Leu, p.Pro453Ser, p.Val281Leu, p.Gly110ValfsX21 e p.His62Leu) e o sequenciamento foi empregado quando necessária a análise de outras mutações pontuais. A identificação de grandes deleções, rearranjos e conversões foi realizada através do kit de MLPA. Como resultado, foi possível identificar 84 alelos patogênicos em 48 pacientes, sendo que as mutações mais frequentes encontradas foram p.Val281Leu (27,1%) e IVS2-13A/C>G (20,8%). Portanto, as metodologias empregadas neste trabalho foram eficientes para detectar as mutações mais frequentes descritas no Brasil e podem ser utilizadas em programas de triagem de recém-nascidos para ajudar a distinguir entre doentes e casos falsos positivos. |