Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Blauth, Dante Augusto |
Orientador(a): |
Ducati, Jorge Ricardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11227
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Resumo: |
O Centro Nacional de Pesquisa de Uva e Vinho da Embrapa, cuja sede está em Bento Gonçalves, e em conjunto com outras instituições (Instituto Brasileiro do Vinho, Associação Brasileira de Enologia, e outras) é animador de projetos que visam organizar, otimizar e controlar a qualidade e quantidade da produção de uvas e vinhos no Vale dos Vinhedos, para elaboração de vinhos mais competitivos no mercado nacional e principalmente internacional. O controle da produção de uvas na região tem se mostrado uma tarefa bastante difícil, mesmo com o sistema de cadastro dos produtores e produção desenvolvido para ambiente Web. Para tentar facilitar a manutenção dos dados, é permitido aos próprios proprietários registrarem sua produção, com informações desde a variedade da Vitis spp. cultivada até o volume e destino das mesmas. Freqüentemente isto não tem acontecido, pois os proprietários não informam sua produção ou alterações em suas propriedades para a Embrapa, seja por Internet ou por qualquer outro meio. Outro problema existente é o de mapear as áreas cultivadas. O atual controle dessas áreas é bastante simples, e ainda em grande parte em esboços no papel. Neste trabalho foi desenvolvido um Sistema de Informações Geográficas, integrado ao atual sistema da Embrapa, para que seja possível trabalhar também com dados espaciais. Este SIG traz condições para estruturar o mapeamento digital da região, e possibilita agregar técnicas de Sensoriamento Remoto para a identificação de áreas onde existam vinhedos. As imagens utilizadas foram capturadas pelo sensor ASTER, classificadas pelos métodos de Máxima Verossimilhança Gaussiana e Distância Euclidiana Mínima, onde as bandas espectrais utilizadas na classificação foram selecionadas através de um cálculo do desvio padrão em determinada área das imagens que continha apenas parreiras e outras vegetações, buscando as bandas com maiores variâncias nos valores dos pixels. Os resultados apontam como as melhores classificações dos pixels, para distinguir entre as classes "vegetação" (não incluindo vinhedos) e os "vinhedos" (não incluindo outras vegetações), vêm do classificador de Distância Euclidiana Mínima. A banda espectral 3 (infravermelho próximo) conduz à melhor separação das classes, mesmo se a qualidade do resultado for dependente da época do ano. |