Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Bugs, Geisa Tamara |
Orientador(a): |
Reis, Antonio Tarcisio da Luz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/112006
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Resumo: |
Esta pesquisa aborda o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), em especial a Internet, e dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) para a participação pública no planejamento urbano. Mais especificamente, investiga-se a Participação Pública com Sistema de Informação Geográfica (PPSIG), uma alternativa através da qual o público participa produzindo mapas e/ou dados espaciais que representam a sua percepção do espaço urbano em questão. O trabalho parte do pressuposto de que novas abordagens metodológicas, que façam uso das TIC e dos SIG, tais como a PPSIG, podem aperfeiçoar os processos participativos, pois permitem a criação de técnicas mais interativas, emancipatórias e colaborativas, que encurtam os laços entre o público e os técnicos, bem como entre a sociedade e o governo. A pesquisa se justifica, pois apesar de legislações terem ampliado os canais de participação, as críticas permanecem, evidenciando que existe uma demanda por novas abordagens metodológicas. Ao mesmo tempo, trata-se de entender que novas ferramentas estão disponíveis e precisam ser assimiladas, e, principalmente, de como fazê-lo de maneira adequada. Ainda, faz-se necessário avaliar se a expectativa de que a PPSIG pode ampliar o envolvimento do público no planejamento urbano procede no contexto brasileiro. Assim, com o objetivo de expandir o conhecimento empírico sobre o método PPSIG, ele foi aplicado em dois casos, numa situação prática em Jaguarão (RS), e numa situação simulada sobre a Orla do Guaíba em Porto Alegre (RS), e avaliado do ponto de vista de três grupos de atores: população, técnicos/especialistas, e gestores públicos. Para tal, utilizou-se três diferentes métodos de coleta de dados: a ferramenta PPSIG propriamente dita, questionários e entrevistas. Os resultados sugerem, por exemplo, que há uma boa aceitação ao uso de ferramentas digitais, tais como a PPSIG, por parte da população, técnico/especialistas e gestores públicos. Mais, que o método PPSIG se distingue de outros métodos participativos, pois a percepção da população é coletada de forma automatizada e georreferenciada, o que possibilita que estes dados sejam analisados em conjunto com as demais camadas de informação necessárias ao planejamento urbano, facilitando, assim, a incorporação do conhecimento local no planejamento urbano já na fase propositiva. |