Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Dias, Leonardo Nunes Fachel |
Orientador(a): |
Dorfman, Adriana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/279653
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Resumo: |
Dentro de uma cidade, os restaurantes caracterizam-se como espaços de encontros, trocas e possibilidades. No caso dos restaurantes de famílias imigrantes, esses lugares muitas vezes se tornam a representação material das redes de apoio, dos conflitos culturais e das tensões presentes nos processos de pertencimento. Esses espaços, sobretudo, materializam um importante elo cultural entre distintas vivências e narrativas. Através de entrevistas, mapeamento desses estabelecimentos na cidade de Porto Alegre e a aplicação de práticas de ensino, o presente estudo busca compreender as motivações, ambições e as formas de integração das pessoas que se deslocam. A pesquisa conta com a aplicação de um trabalho de campo em conjunto com a disciplina de Geografias Descoloniais do curso de graduação em Geografia da UFRGS, aliando a potencialidade empírica das práticas de ensino com os diferentes aspectos geográficos da migração e dos restaurantes. Tanto a partir da formulação de hipóteses no contexto amplo das migrações, quanto colocando em evidência as experiências subjetivas das narrativas, buscamos entender de que maneiras os migrantes em Porto Alegre se articulam e se sentem pertencentes ao espaço e comunidade da cidade, nas suas mais diversas realidades. Assim, a comida mostra-se uma ferramenta eficaz para refletir sobre os processos migratórios, destacando dois aspectos: identidade e afeto. A comida, para além do alimento, nos dá a oportunidade de mostrar de forma material do que somos feitos, ingredientes que formam as nossas narrativas e as tantas territorialidades que nos atravessam. |