Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Issler, Roberto Mario Silveira |
Orientador(a): |
Giugliani, Elsa Regina Justo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/115303
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Resumo: |
O presente estudo buscou identificar, numa população urbana pobre - aparentemente homogênena sob o ponto de vista sõcio-econômico - a existência de subgrupos sujeitos a diferentes riscos de adoecer e de morrer. O local escolhido foi a "Grande Cruzeiro", a maior área de subabitações do município de Porto Alegre. Trata-se de um estudo tranversal, contemporâneo, com unidade de estudo individual. A partir dos setores censitários, foram selecionadas ao acaso 477 crianças com idade entre 12,00 e 59,99 meses residentes naquela área. A coleta de dados foi feita através de um inquérito domiciliar, constando de variáveis maternoinfantis e avaliação do estado nutricional. Para classificar os niveis de pobreza, utilizamos uma pontuação chilena, específica para populações urbanas pobres, e adaptada às características locais, sem alteração de sua estrutura original. Essa classificação atribui pontos para treze itens relacionados ao estado social, econômico, habitacional e peridomiciliar dessas famílias. Mesmo obtendo uma distribuição da pontuação diferente daquela relatada na população chilena, foi possível identificar diferentes subgrupos na população que estudamos. As seguintes variáveis mostraram associação estatisticamente significativa com os niveis de pobreza identificados: peso de nascimento, imunização antipólio, hospitalização, número de nascimentos por família, mortes em menores de um ano e estado nutricional (peso para idade, altura para idade e peso para altura). Conclui-se que a população urbana pobre de Porto Alegre não é homogênea, apresentando diferentes níveis de pobreza que se refletem em seu estado de saúde. |