Exportação concluída — 

Biomonitoramento da qualidade do ar com uso de liquens na cidade de Porto Alegre, RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Käffer, Márcia Isabel
Orientador(a): Vargas, Vera Maria Ferrao
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/30187
Resumo: Liquens são organismos em simbiose, considerados indicadores biológicos e, assim como os biomarcadores de genotoxicidade, são amplamente empregados para avaliar a qualidade do ar em áreas urbanas. Desta forma, este estudo teve por objetivos analisar a comunidade liquênica na cidade de Porto Alegre, RS, através do mapeamento da micota liquenizada e comparar a influência de determinados poluentes nas estruturas morfofisiológicas de algumas espécies liquênicas e na atividade mutagênica e citotóxica do material particulado atmosférico. A comunidade liquênica foi analisada, a fim de verificar alterações na sua estrutura, e danos morfofisiológicos em duas espécies (Parmotrema tinctorum e Teloschistes exilis), pela ação de determinados poluentes. Foram analisadas 30 estações amostrais, distribuídas em 29 áreas da cidade, e uma de referência no Parque Estadual de Itapuã, RS. Foram empregados o método do elástico para mapear os liquens, o método dos transplantes para analisar a ação de alguns poluentes atmosféricos e o ensaio Salmonella/microssoma para avaliar a mutagenicidade e citotoxicidade dos extratos orgânicos do PM10. Foram registrados 144 táxons liquênicos. Alterações na estrutura da comunidade liquênica foram verificadas nas áreas analisadas. Concentrações de poluentes, incluindo HPAs, foram constatadas nas espécies expostas, além de danos morfofisiológicos. Atividade mutagênica também foi verificada nos primeiros meses de exposição dos liquens, bem como a presença de nitrocompostos no ar. Na avaliação geral da comunidade liquênica urbana, constatou-se que fatores, como tráfego veicular, variáveis climáticas e topografia das estações amostradas, podem ter contribuído para os resultados encontrados. A utilização conjunta entre os bioindicadores e os biomarcadoress de mutagênese proporcionou a avaliação da qualidade do ar e o diagnóstico da presença de compostos agressivos ao meio ambiente. O emprego dos liquens como indicadores de alterações em ambientes urbanos são recomendados, podendo servir como ferramenta para programas de monitoramento nas cidades.