Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cargnin, Beatriz da Rosa |
Orientador(a): |
Andrades Filho, Clódis de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/280034
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Resumo: |
Modelos Digitais de Elevação (MDEs) são essenciais para estudos que necessitam de dados da morfologia da superfície terrestre, visto que o relevo está em constante mudança. A geomorfometria tem potencial para contribuir na análise de mudanças da morfologia terrestre e evolução da paisagem, que pode ocorrer por alterações resultantes das dinâmicas hidrográficas, estas alterações podem implicar na mobilidade de divisores de drenagem. O movimento ativo de um divisor de drenagem pressupõe que há diferenças nas taxas de erosão entre as bacias que compartilham um mesmo divisor. Sendo assim, muitos indicadores potenciais de estabilidade / mobilidade de divisores são essencialmente indicadores topográficos das taxas de erosão. Nesse sentido, a região oeste do Rio Grande do Sul (RS) possui grande potencial para aplicação de técnicas de deteção da mobilidade de divisores, uma vez que estudos históricos já levantaram a hipótese de processos de captura entre os rios Ibicuí e Jacuí, pertencentes respectivamente, às regiões hidrográficas do Uruguai e do Guaíba. A hipótese do presente estudo é que há instabilidade nas sub-bacias hidrográficas associadas ao interflúvio Ibicuí-Jacuí passíveis de detecção e avaliação destes distúrbios fluviais por geomorfometria. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi analisar a estabilidade e mobilidade de divisores de drenagem nos altos cursos das bacias hidrográficas do Ibicuí e Jacuí no RS a partir do MDE e técnicas de geomorfometria. Para o estudo foi utilizado MDE global COP-30, escolhido diante de avaliação de acurácia vertical e aderência ao Padrão Brasileiro de Exatidão Cartográfica para Produtos Cartográficos Digitais (PEC-PCD) realizada sobre os MDEs SRTM v.3, NASADEM, AW3D30 e o COP-30, discriminadamente pelas unidades geomorfológicas Estado do RS. Assim, os resultados indicam que há um elevado nível de mobilidade dos divisores de drenagem, principalmente na região central da área de estudo, que reúne as seguintes características geográficas predominantes: i) ocorrência dominante da unidade geomorfológica da Depressão Central; ii) predomínio de substrato rochoso sedimentar; iii) ocorrência expressiva de argissolos vermelho; iv) ocorrência relativa de menores altitudes. A direção principal de mobilidade de interflúvio aponta que a bacia do rio Jacuí está avançando em direção a bacia do rio Ibicuí. |