Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luis Fernando da |
Orientador(a): |
Nascimento, Paulo Cesar do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/184877
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Resumo: |
No Rio Grande do Sul (RS), os Planossolos ocorrem nas regiões fisiográficas do Litoral, Depressão Central e Serra do Sudeste. Os objetivos do trabalho foram: estudar os Planossolos em diferentes ambientes de regiões do RS; avaliar e compreender os processos e a gênese de Planossolos. A hipótese é que os diferentes ambientes de ocorrência implicam em diferenças importantes sob os aspectos morfológico, físico, químico e mineralógico, indicando grande variedade de características destes solos na região centro-leste do RS. Para o estudo foram selecionados cinco perfis de solo, com os seguintes materiais de origem: (P1) Planossolo Háplico Eutrófico solódico - depósito sedimentar de planície lagunar; (P2) Planossolo Háplico Alítico gleissólico - depósito aluvial holocênico; (P3) Planossolo Háplico Distrófico espessarênico - depósito praial eólico; (P4) Planossolo Háplico Eutrófico êndico - granito; (P5) Planossolo Háplico Distrófico êndico - gnaisse. Para cada perfil foram feitas análises físicas, químicas, mineralógicas e micromorfológicas. O Perfil 3 diferiu dos demais perfis de solo por apresentar descontinuidade litológica e horizonte B textural (Bt) em maior profundidade. Os Planossolos apresentaram horizontes A e E arenosos, com baixo pH (˂ 5,0), CTC (˂ 5 cmolc kg-1 de solo) e menor saturação por bases (˂ 50%), condições que indicaram alto intemperismo. Altos teores de aluminossilicatos de baixa cristalinidade no topo do Bt indicaram ferrólise. O caráter solódico em P1 e P2 pode ter relação com o impedimento de drenagem maior nestes perfis e também a maior presença de feldspatos sódicos. A lessivagem foi expressiva em P1 e P2 (aumento da relação argila fina/argila total de E para Bt), porém a observação micromorfológica de filmes de argila preenchendo os poros indicou a presença do processo em todos os Planossolos. A ausência de minerais primários intemperizáveis entre E e Bt nas lâminas micromorfológicas indicou destruição de minerais primários, confirmando o intemperismo avançado. Porém, o impedimento de drenagem favoreceu a formação de interestratificado caulinita-argilomineral 2:1 e argilas de alta atividade. As maiores diferenças entre os Planossolos foram observadas nos aspectos morfológicos, físicos e químicos. Mesmo em ambientes diferentes, a mineralogia foi muito semelhante em razão do umedecimento e secagem, e impedimento de drenagem. |