Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Maffioletti, Cássio de Albuquerque |
Orientador(a): |
Jardim, Denise Fagundes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/99030
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Resumo: |
A pesquisa analisa os processos de engajamento, organização e participação política de jovens militantes do movimento Hip Hop, tendo por objetivo compreender de que modo as marcas identitárias operam no modo de fazer política na vida social cotidiana. Foram realizadas investidas etnográficas junto a militantes do Movimento entre 2005 a 2013. A observação concentra-se nos processos que levaram à criação do Fórum Permanente do Hip Hop Gaúcho, em 2010, na cidade de Porto Alegre - RS. A abordagem teórica considera o Hip Hop como uma invenção (WAGNER, 2012) que produz a unidade englobante (VELHO, 2003), promotora de identidades, crenças e valores, cujos mitos e narrativas em torno da linguagem e instituições configuram sentimentos de pertencimento. O cruzamento entre o trabalho teórico construtivo e o material empírico recolhido permitiu criar um quadro de referência, a partir do qual foi possível destacar o caráter estrutural das ações práticas dos interlocutores nos processos de participação política e democrática. Observou-se que o Movimento Hip Hop funciona como ponto de referência na regulação de comportamentos, estilos de vida e visões de mundo compartilhadas. É também uma forma de fazer política nas diversas esferas da vida social, como forma dinâmica de ampliação e manutenção das redes de relações sociais e projetos de vidas compromissados com laços de solidariedade e resistência. |