Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Maria Isabel Nunes |
Orientador(a): |
Guareschi, Pedrinho Arcides |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/104364
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Resumo: |
Esta Pesquisa investiga como os meios de comunicação, entendidos como todas as tecnologias de media, são centrais na construção de um capital cultural simbólico para os atores políticos. A visibilidade que constrói a credibilidade e alavanca carreira é a mesma que as destrói através dos escândalos de poder. Numa era de cultura e visibilidade midiáticas, o ambiente de informação é menos controlável em face da proliferação das formas mediadas e das redes de comunicação, tornando-se difícil aos atores políticos encobrirem suas atividades, bem como prever as consequências da exposição midiática. A importância da credibilidade político-pessoal é uma das variantes do capital simbólico ancorado na confiança pública dos eleitores e no meio político. O objetivo principal desta pesquisa é demonstrar a relação entretida pelos meios de comunicação e pelos atores políticos na construção do fato político midiatizado, entendido este como o fato noticiado. Busca também identificar e analisar os fatos narrados nas entrevistas com Políticos das Esferas Federal, Estadual e Municipal, em exercício ou na expectativa de nova eleição. O intuito é fomentar a crítica sobre o fenômeno comunicacional enquanto poder dissociado dos demais poderes constituídos legitimamente. Para interpretação dos dados foi empregado o referencial metodológico da Hermenêutica de Profundidade, considerando o contexto sócio-histórico dos partidos políticos e da comunição, análise discursiva dos dados e a reinterpretação dos achados. Os resultados demonstram uma interdependência aparente, uma vez que as estratégias utilizadas convergem aos acordos de bastidores, excluindo o povo e o espaço público da possibilidade de participar. Encontraram-se relações assimétricas de poder para manutenção da dominação, o que caracteriza o uso estratégico da ideologia, tais como a legitimação, a reificação, a dissimulação. Afirma-se a necessidade de estudos ampliados das relações constitutivas do fato político midiatizado como forma de acesso, conhecimento e participação da esfera pública enquanto poder originário da política. |