Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Guilherme Zamboni |
Orientador(a): |
Fuao, Fernando Delfino de Freitas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/174973
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Resumo: |
Lo-Fi vem de Low Fidelity, que em inglês significa baixa fidelidade. Na música, se transformou em linguagem sonora a partir da década de 1970, quando alguns artistas, buscando soluções econômicas para a autoprodução e independência em relação às gravadoras, passaram a utilizar gravadores caseiros para fazer seus próprios registros. A partir desse ato de libertação e experimentação, se obteve, por transbordamento, uma sonoridade ruidosa, crua, de baixa fidelidade de gravação. Mas, ao mesmo tempo, o ruído produzido por essa produção marginal engendrou cruzamentos autênticos e espontâneos que logo formaram uma paisagem sonora de grande vitalidade. De forma contrária, o Hi-fi, ou High-Fidelity, busca na alta-fidelidade a idealização e a perfeição do seu produto final que, uma vez ligado à indústria fonográfica e à alta tecnologia, tende a ser direcionado pelas lógicas do mercado. Pensado e produzido como objeto-fim, o fazer arquitetural contemporâneo vem se aproximando da gravação hi-fi: delimitado, ordenado por estratos, classificações e tipos que a definem como objeto-produto. Nessa lógica, a arquitetura torna-se imagem, espetáculo pronto para o consumo e descarte. Propõe-se, neste trabalho, uma inflexão, um deslocamento do pensar arquitetural a partir da aproximação metafórica acionada pelo modo lo-fi . |