Efeitos da expansão rápida da maxilia sobre o posicionamento dos caninos superiores potencialmente impactados na fase da dentadura mista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Hoffelder, Luciana Bocudo
Orientador(a): Araujo, Fernando Borba de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/152704
Resumo: O estudo objetivou avaliar as alterações propiciadas pela expansão rápida da maxila (ERM) na trajetória de erupção dos caninos superiores na fase da dentadura mista. Foram selecionados caninos no estágio 8 de Nolla e que estivessem localizados nos setores II, III ou IV e distribuídos em 3 Grupos: Grupo 1 (G1) - Caninos Potencialmente Impactados com Expansão (CPIE) (n=49), Grupo 2 (G2) – Caninos em Normalidade Sem Expansão (CNSE) (n=54) e Grupo 3 (G3) – Caninos em Normalidade Com Expansão (CNCE) (n=27). Foram avaliadas as posições vertical, horizontal e angular dos caninos e dentes adjacentes em 2 tempos (T1 e T2) com intervalo de 1 ano, em radiografias panorâmicas. Os dados foram analisados estatisticamente (p<0,05). Os seguintes resultados foram obtidos: Após a ERM (T2), os CPIs (Grupo 1) melhoraram seu posicionamento tornando-se semelhante aos caninos em normalidade (Grupo 2) em todas as variáveis. As maiores alterações horizontal e angular dos caninos após a ERM contribuíram para as mudanças dos CPIs para os setores menos severos e para manutenção de um alto percentual de normalidade no Grupo 3 (92,59%). O percentual de caninos no setor I aumentou de 0% para 44,9%. O percentual de caninos nos setores II, III e IV diminuiu de 65,31% para 51,02%, de 28,57% para 4,08% e de 6,12% para 0%, respectivamente. Em geral, a melhora vertical dos caninos foi significantemente maior nos Grupos 1 e 3, resultando num maior percentual de caninos erupcionados ou próximos à erupção. Os Grupos em normalidade (2 e 3) permaneceram semelhantes na maioria das variáveis, exceto para o posicionamento horizontal, onde o canino do Grupo 3 mostrou posicionamento ainda mais favorável do que o do Grupo 1. Como conclusão tem-se que a ERM apresentou impacto favorável na erupção dos CPIs, proporcionou a reversão do desvio do eixo de erupção dos CPIs, restabelecendo o desenvolvimento normal.