Impacto dos diferentes arranjos de sistemas integrados de produção agropecuária na emergência das forrageiras de inverno em ambiente de Terras Baixas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira Neto, Paulo Marsiaj
Orientador(a): Carvalho, Paulo Cesar de Faccio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197772
Resumo: Sistemas integrados de produção agropecuária (SIPA) propõem diversificação pelas rotações de cultivos de grãos e pastagens com a inserção do animal no sistema. Esses sistemas geram inúmeras variações em todos os compartimentos envolvidos no sistema. Assim, os SIPA se tornam alternativa sustentável para garantir competitividade das terras baixas arrozeiras, pois a monocultura acarreta diversos prejuízos, que no decorrer do tempo a torna insustentável. O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade de ressemeadura natural das espécies hibernais de interesse de cada um dos diferentes arranjos de SIPA, e poder compreender sua dinâmica de estabelecimento. O estudo foi efetuado na fazenda Corticeiras, no município de Cristal/RS em Planossolo Háplico Eutrófico e clima caracterizado como subtropical úmido e quente (Cfa). Os diferentes sistemas têm a cultura do arroz como lavoura de base: S1- monocultivo de arroz em sistema de plantio convencional; S2- monocultivo de arroz com azevém pastejado no inverno; S3- rotação soja/arroz e azevém pastejado no inverno; S4- rotação entre capim Sudão/soja/milho/arroz e no inverno consórcio de azevém e trevo persa; S5- rotação de campo de sucessão/arroz e no inverno pastejo de azevém, trevo persa e cornichão. Os sistemas foram distribuídos em um delineamento de blocos casualizados com 3 repetições. A ressemeadura foi avaliada nos anos 2017 e 2018. Os resultados se referem a coletas realizadas antes e após lavoura de verão. Apenas o sistema 3 não apresentou diferença significativa (2925 kg.MS.ha-1 e 3212 kg.MS.ha-1, para local não semeado e semeado, respectivamente). Os resultados apontam que a rotação rápida de soja com arroz favorece a ressemeadura natural das espécies de interesse. Assim, trazendo a possibilidade de semeadura com menor densidade, ou ausência da necessidade de semeadura no ano em questão. Tanto de espécies de interesse quanto espécies indesejadas do período pré-verão para o pós-verão, dando a entender que o sistema de monocultivo acarreta maior aparecimento de espécies daninhas. O S3 no período pré-verão apresentou as maiores médias, tanto para espécies de interesse quanto para daninhas. Porém, no período pós-verão se tornou o de menor presença de daninhas, mostrando que a rotação favorece este sistema. Conclui-se que o monocultivo favorece o aparecimento das daninhas, e os SIPA aumentam a presença das espécies desejáveis ao mesmo tempo que diminuem a de indesejáveis no banco de sementes do solo.