Ecologia da bolha algorítmica : liberdade e controle nas redes de comunicação online

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Arruda, Mario Alberto Pires de
Orientador(a): Silva, Alexandre Rocha da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/172953
Resumo: Este trabalho busca compreender como se desencadeiam processos de produção territorial e de redes de comunicação através de obras estéticas no ambiente da internet em uma perspectiva ecológica (GUATTARI, 2013). Partimos de uma discussão em torno das bolhas dos filtros (PARISER, 2012) de sites de redes sociais, fazendo principalmente análises da plataforma do Facebook e sua constituição infraestrutural de bancos de dados. Organizamos nosso trabalho a partir de análises que se desdobram em etapas etnográficas, documentais, teóricas e experimentais. A etnografia refere-se ao uso que fazemos do Facebook; a análise documental refere-se ao ato de tomar a própria plataforma em sua materialidade como um documento que armazena relações que a constituíram e provocam seus efeitos; a análise teórica refere-se ao trabalho de compreender a dimensão semiótica da tecnologia analisada por meio de teorias acerca dos códigos comunicacionais (ECO, 2014; FLUSSER, 2013), sobre espaços comunicativos através das teorias sobre territorialidades (DELEUZE; GUATTARI 2012a), a respeito das interações online a partir das teorias sobre performances (BUTLER, 2016) e acerca do conceito de meio de comunicação através do conceito de ambiente (MCLUHAN, 2007); já a etapa experimental refere-se ao resgate dos mecanismos do happening (GUARNACCIA, 2010), da constituição de heterotopias (FOUCAULT, 2013) e do paradigma estético de Félix Guattari (2012) em relação às manifestações estéticas selecionadas. Especificamente, analisamos os movimentos estéticos deep dream, glitch e a banda Metá Metá em relação às suas bolhas algorítmicas utilizando os percursos descritos bem como mecanismos de mineração de dados, os quais também problematizamos nas análises.