Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Crespo, Kleber Cardoso |
Orientador(a): |
Magalhães, Pedro Vieira da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/224592
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Resumo: |
Introdução: O suicídio de crianças e adolescentes, embora relativamente raro, é uma das principais causas de morte nesta faixa etária no ocidente. É um evento raro antes da puberdade, porém com incidência que aumenta marcadamente na adolescência tardia. Varia entre a primeira e terceira causa de morte entre adolescentes e adultos jovens com idade entre 20 e 24 anos, de acordo com sexo, idade e país. A ocorrência pode ser subestimada em faixas etárias mais precoces por ser tratada como acidente, pela relutância dos médicos em reconhecer a morte como suicídio, e por envolver questões familiares. Trata-se de uma grande preocupação em saúde pública em muitos países. O objetivo deste trabalho é descrever características demográficas, aspectos toxicológicos, criminais e forenses de suicídios de pessoas jovens entre 10 e 24 anos atendidos pelo Departamento Médico Legal de Porto Alegre no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2016. Método: Estudo transversal com dados coletados do Departamento Médico Legal de Porto Alegre e da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul. Obtidos dados de análises toxicológicas e dados provenientes de ocorrências policiais. As taxas foram calculadas de acordo com sexo e faixa etária (menores de 15 anos, 15 a 19 anos e 20 a 24 anos) para comparação com dados nacionais. Resultados: Ocorreram 143 suicídios no período, 120 do sexo masculino e 23 do sexo feminino. O enforcamento foi o método mais utilizado, mas na faixa de 10 a 14 anos o método preponderante foi arma de fogo. 50% das vítimas do sexo masculino e 30,43% do sexo feminino tinham histórico de alguma ocorrência criminal. As taxas de modo geral acompanharam as tendências nacionais. Conclusões: Nosso estudo encontrou uma frequência relativa de suicídio por arma de fogo maior em menores de 15 anos e menos frequente após esta idade. Nas faixas etárias maiores, os adolescentes e adultos jovens tiveram envolvimento frequente com o sistema criminal. |